Clécio Luís deixou a casa arrumada e hoje o Prefeito Furlan colhe excelentes resultados de sua gestão

Por Richard Duarte 

A interpretação distorcida de uma fala do governador Clécio Luís durante entrevista ao programa Luiz Melo, na emissora Diário FM 90,9 Macapá, vem suscitando controvérsias em grupos de WhatsApp, bem como em outras plataformas de mídias sociais usadas por apoiadores do prefeito de Macapá, Antônio Furlan.

Em nenhum momento, conforme afirmam assessores próximos ao chefe do Executivo amapaense, fica explícita qualquer concordância com as ações ou medidas adotadas pelo gestor da capital do Estado, em especial as referentes ao uso de recurso público para pagamentos estratosféricos de cachês para artistas de relevância nacional. No entendimento de Clécio, que falou por meio de seus auxiliares diretos, no cenário atual de reconstrução nacional implementada pelo governo Lula, o dinheiro do contribuinte precisa ser usado com extrema parcimônia.

Para Clécio Luís, que finalizou o segundo de seus dois mandatos à frente da Prefeitura de Macapá em dezembro de 2020 na 3ª colocação no ranking de prefeitos que cumpriram suas promessas no Brasil (registrados na Justiça Eleitoral), Furlan continua em dívida com o munícipe macapaense quanto ao cumprimento dos compromissos firmados em campanha eleitoral.

Por exemplo, doze meses atrás o prefeito ainda não havia cumprido nem uma terça parte de suas promessas de campanha, segundo levantamentos do portal de notícias G1 Amapá. E isso, mesmo que o antecessor dele, no caso o atual governador do Amapá, tenha deixado a PMM com receita orçamentária duplicada.

Dias antes de transmitir o cargo ao sucessor, em janeiro de 2021, Clécio Luís anunciou que estava deixando 89 obras em andamento, com recursos em caixa perto de R$ 261 milhões. Às vésperas do Ano Novo de 2020, havia despachado 12 ordens de serviço, parte do dinheiro empenhado, somando mais de R$ 17 milhões.

Uma quantidade considerável de obras foram deixadas para Antônio Furlan apenas dar seguimento, com verba suficiente em caixa, e emendas da bancada federal, em Brasília, já encaminhadas.

"Se Macapá está diferente, como afirmou o Clécio, deve-se muito ao sucesso de suas gestões enquanto prefeito. Sim, o governador concorda que Macapá está diferente, contudo, ele próprio começou a fazer essa diferença lá atrás", assinala o empresário Antônio Leal, nascido no município paraense de Vigia, mas, radicado no Amapá há mais de 25 anos.