Coordenador do Instituto Léo Moura escancara ranço bolsonarista nas redes sociais e compromete programa social.
Por Redação
Abrahão Costa é coordenador na região Norte do Instituto Léo Moura, responsável pela execução do projeto no Amapá. Tem apoio financeiro e político do senador Davi Alcolumbre (União Brasil) e do governador Clécio Luís, aliados incontestes do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). Porém, nas últimas semanas, Costa decidiu usar suas redes sociais para veicular postagens ensandecidas, desancando o atual mandatário da nação como se fosse o mais raiz de todos os bolsonaristas ativos Brasil afora.
A campanha difamatória desencadeada por Abrahão Costa contra Lula já ecoou nos corredores do Ministério do Esporte, e chegou aos ouvidos da titular da pasta, Ana Moser, que orientou sua assessoria a acompanhar as atividades de militância política do, até agora, gestor do programa "Passaporte para a Vitória", implementado no Amapá com R$ 14 milhões, verba de emenda do senador Alcolumbre para atendimento de aproximadamente seis mil crianças.
Os ataques contra o presidente da República, perpetrados por Costa, uma espécie de diretor-executivo do Instituto Léo Moura na Amazônia, igualmente têm sido observados pela Secretaria de Comunicação do governo federal. E o questionamento é uníssono: Ele tem divulgado cards, cartazes e textos criticando, em tom virulento, as decisões de Lula da Silva?
Sem dúvida, é de surpreender.
O bolsonarista Abrahão Costa parece discordar de todas as medidas tomadas por Lula à frente da Presidência da República. E para deixar essa postura evidenciada, tem divulgado imagens de políticos bolsonaristas, mensagens antidemocráticas contra ministros e ministras do governo federal, contra a liberdade de imprensa, contra políticos ligados ao PT.
Essas manobras no universo virtual, a partir do escritório pessoal dele, localizado em sua casa, estão constrangendo importantes apoiadores do programa "Passaporte para a Vitória", desenvolvido no Amapá com amplo apoio do Instituto Léo Moura, e podem, se a assessoria de Ana Moser confirmar, comprometer o futuro de centenas de crianças e adolescentes amapaenses.
Para auxiliares próximos do Presidente Lula no Amapá, se Abrahão Costa mantiver as críticas venéficas contra o governo Lula, é melhor que se afaste do projeto.
Segue nota de Abrahão Costa sobre matéria acima.
Hoje pela manhã recebi dos meus filhos uma reportagem que apresentava uma reportagem em relação a minha postura nas redes sociais.No entanto, é importante considerar que uma sociedade democrática valoriza a liberdade de expressão e a diversidade de opiniões, assim como qualquer cidadão, tenho o direito de expressar minhas discordâncias em relação às decisões do governo.
No atual contexto político, é natural que haja divergências e críticas vindas de diferentes lados do espectro político. A história do projeto passaporte para Vitória no estado do Amapá, veio através do sonho do meu filho. Onde pude apresentar o projeto para o senador do estado do Amapá, a qual não tinha nenhum contato e nem vínculo, que viu o quão lindo e transformador e o trabalho do projeto, que topou em trazê-lo ao estado.
Além disso, é válido lembrar que a liberdade de expressão não deveria resultar em constrangimento para os apoiadores ( haja vista que não sou funcionário do projeto e sim um apoiador no norte do país) de projetos sociais como o “Passaporte para a Vitória”. A discussão sobre posicionamentos políticos não deveria afetar a efetividade dessas iniciativas, que têm impacto direto na vida de centenas de crianças e adolescentes.
O meu objetivo de vida sempre permanece na busca por soluções que beneficiem a sociedade como um todo, mantendo sempre minha total integridade e comprometimento em ajudar todos, com um único objetivo em ver um mundo melhor que quero pros meus filhos e para todos.