Davi Alcolumbre, relator da PEC sobre o piso nacional da enfermagem, manifesta solidariedade aos profissionais amapaenses: Contem comigo nessa luta!

Davi Alcolumbre, relator da PEC sobre o piso nacional da enfermagem, manifesta solidariedade aos profissionais amapaenses: Contem comigo nessa luta!

Por Richard Duarte 

 

 

Davi Alcolumbre, relator da PEC sobre o piso nacional da enfermagem, manifesta solidariedade aos profissionais amapaenses: "Contem comigo nessa luta!"

O Senador Davi Alcolumbre (União Brasil - AP), relator da emenda à Constituição que estabeleceu o piso nacional da enfermagem, conhecida como PEC 11/2022, lamentou a suspensão temporária da lei pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, mas disse que "confia na harmonia entre os poderes" para que a questão seja resolvida sem demora.
O magistrado determinou a suspensão no domingo, 4 de setembro, após analisar informações preliminares e acatar argumentação da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). 


A decisão vale até que sejam analisados dados detalhados dos estados, municípios, órgãos do governo federal, conselhos e entidades da área da saúde sobre o impacto financeiro para os atendimentos e os riscos de demissões diante da implementação do piso. O prazo para que essas informações sejam enviadas ao STF é de 60 dias.
Para o Senador amapaense, o propósito do piso salarial aos profissionais da enfermagem é unicamente atender as reivindicações dessa categoria profissional que teve relevante importância durante a pandemia do coronavírus, atuando na linha de frente com impressionante destemor.
Durante a leitura de seu relatório, no plenário do Senado, Alcolumbre ressaltou o empenho dos enfermeiros brasileiros em defesa da vida. “Eles fizeram o enfrentamento direto de uma doença nova para o Brasil e para o mundo. A atuação de cada um deles foi fundamental para salvar a vida de milhares de pessoas e o Parlamento brasileiro, mais especificamente o Senado, não poderia ficar ausente nisso, tomando, assim, a inciativa”, frisou.
No Amapá, entre enfermeiros, técnicos, auxiliares e atendentes são mais de 14,5 mil profissionais. No Brasil, passam de dois milhões. Numa projeção com base em modelos adotados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que estabelece como referência uma família com quatro pessoas (dois adultos e duas crianças), a decisão de Barroso afeta, pelo menos, cerca de oito milhões de pessoas.