Gestão de Furlan em Macapá é marcada por crimes eleitorais e de corrupção investigados pela Polícia Federal

Gestão de Furlan em Macapá é marcada por crimes eleitorais e de corrupção investigados pela Polícia Federal

Por Redação 

 

Em 3 anos e 9 meses à frente da Prefeitura de Macapá, Dr Furlan (MDB), candidato a reeleição, tem a gestão marcada por crimes eleitorais, de corrupção e de ligação com facção criminosa, investigados pela Polícia Federal, em operações deflagradas a pedido da Justiça e dos Ministérios Públicos Federal e Eleitoral.

 

Além do próprio prefeito, que no dia 29 de julho de 2022, foi um dos alvos, assim como assessores e parentes, da Operação E-Hailing, por crimes de transporte irregular de eleitores e compra de votos nas eleições de 2020, secretários, subsecretário e candidato, linha de frente da atual campanha de Furlan, também foram focos principais de outras ações.

 

Em agosto de 2022, a então secretária de Saúde de Macapá, Karlene Lamberg, foi alvo da Operação Carburante 2, pela ação penal do MPF contra a ex-gestora municipal, acusada de comprar uma picape no valor de R$ 300 mil com dinheiro desviado de recursos para o combate a pandemia da Covid-19.

 

Mas recentemente, na quinta-feira, 19 de setembro, a Polícia Federal deflagrou a Operação “Plattea”, contra crimes de corrupção e pagamentos de propina em obras na gestão de Furlan. Na ação foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão na capital, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

 

Entre os investigados está o secretário de Obras de Macapá, que segue no cargo, Cássio Cruz. Segundo o que foi apurado, a fraude ocorreu na execução da obra da Praça Jacy Barata, na orla da capital, orçada em mais de R$ 10 milhões e 340 mil, onde o empresário da empresa vencedora da licitação teria pago propina de 5% do valor, e posteriormente aumentado para 20%, para agentes políticos da gestão municipal.

 

Já na sexta-feira, 20, a ação foi de combate à crimes de coação de eleitores e de ligação de membro da administração municipal e de um candidato a vereador com uma facção criminosa, ambos com grande prestígio no comando e atuação na campanha de Furlan a reeleição.

 

Nesta operação denominada Herodes, o então subsecretário da Zeladoria Urbana de Macapá, Jesaias Silva da Silva, conhecido como “Jesa”, foi preso pela Polícia Federal e está no Iapen. Outro alvo principal, o candidato a vereador, Luanderson Alves (PSD), vulgo “Caçula”, segue foragido. Os dois estariam atuando na coação de eleitores no Conjunto Macapaba, com financiamento direto de grupo criminoso, também na campanha eleitoral.