Clécio e Davi lideram a disputa ao governo e Senado no Amapá , diz pesquisa Quaest
Por Richard Duarte
Clécio com 44% e Davi com 43% lideram a disputa ao governo e Senado no Amapá , diz pesquisa Quaest
Levantamento da Quaest sobre a disputa eleitoral pelo governo do Amapá, divulgado na segunda-feira (5), mostra na estimulada o ex-prefeito de Macapá, Clécio Luís, candidato ao governo pelo Solidariedade, à frente com 44% das intenções de voto, Jaime Nunes tem 34%, Gilvam Borges 4%, Gesiel Oliveira 2%, Jairo Palheta 1% e Gianfranco 1%; 8% estão indecisos e 6% vão votar branco, nulo ou não pretendem votar.
No cenário de intenção de voto espontânea – quando os pesquisados escolhem livremente em quem votariam se a eleição fosse agora –, Clécio tem 23%, seguido por Jaime, com 21%. Gianfranco e Jairo Palheta não pontuaram.
Davi na dianteira
Para o Senado, conforme resultado da pesquisa Quaest com voto espontâneo no Amapá (utilizada para sinalizar o grau de aderência do nome de um determinado candidato na cabeça do eleitorado), o senador Davi Alcolumbre (Unição Brasil), candidato à reeleição, desponta na dianteira com 24% de preferência do eleitor. A candidata Rayssa Furlan (MDB) vem atrás, à passos de tartaruga, com 12%. João Capiberibe (PSB) tem 2%, e Guaracy Júnior 1%. Sueli Pini e Gilberto Laurindo não pontuaram.
Já na estimulada, Alcolumbre segue em disparada na corrida pela única vaga do Estado ao Senado com 44%. Rayssa aparece com 22%, metade das intenções de voto ao ex-presidente do Senado. Capiberibe, trotando como um pangaré, não passou de 15%. Guaracy Júnior se mantém próximo ao rodapé da pesquisa, com 4%. A ex-desembargadora Sueli Pini, com 2% na estimulada, só ganha de Valdenor Guedes, em slow motion com 1%. Gilberto Laurindo e Marinaldo de Souza são os fonas.
Este ano, os amapaenses elegem apenas um senador.
Metodologia aplicada
A Quaest realiza suas pesquisas de intenção de voto a partir de entrevistas pessoais feitas em domicílio ‒ um dos métodos mais tradicionais para este tipo de serviço ‒, mas incorpora novos conceitos estatísticos visando refinar seus resultados.
“Trabalhamos com uma filosofia de que o trabalho de amostragem é muito importante, mas pode não ser suficiente para dar uma estimativa precisa e eficiente. Além da amostragem, temos que ser capazes de ponderar o resultado para corrigir desvios na amostra”, explica o cientista político Felipe Nunes, um dos fundadores do instituto.