Covardia do Prefeito Furlan: Trabalhadores protestam e denunciam salários atrasados e obra interminável

Por Redação 

A reforma do Palácio Laurindo Banha, sede da Prefeitura de  Macapá, continua sendo marcada por atrasos e problemas financeiros. Nesta terça-feira (24), funcionários da empresa responsável pela obra realizaram um protesto em frente à Prefeitura, reivindicando o pagamento de seus salários atrasados. A situação expõe a gestão problemática da obra e levanta questionamentos sobre a gestão pública municipal.

Inicialmente prevista para ser concluída em 12 meses, a reforma já se arrasta por quase dois anos. Além do atraso, a obra sofreu um aditivo de R$ 1,9 milhão, elevando o custo total para R$ 5,7 milhões – um aumento de 50% em relação ao valor inicial. A justificativa para o acréscimo seria a necessidade de reorganizar ambientes, trocar o telhado e realizar novos projetos de paisagismo.

A demora na conclusão da obra e o aumento dos custos geraram insatisfação entre os trabalhadores, que agora veem seus salários atrasados. A empresa responsável atribui a situação à falta de repasse por parte da Prefeitura de Macapá.

A situação se agrava ainda mais quando se considera que, em agosto de 2022, a Prefeitura anunciou a transferência temporária dos serviços para um prédio alugado, gerando custos adicionais para o contribuinte.

A falta de transparência e os constantes problemas na execução da obra levantam suspeitas sobre a gestão do prefeito Dr. Furlan, que na última quinta-feira (19) foi alvo de operação da Polícia Federal por suposto esquema de corrupção em obras, curiosamente também envolvendo aditivos.