Casal Antônio e Rayssa Furlan é desprezado pelo público enquanto comia batatão em barraca da 53ª Expofeira

Casal Antônio e Rayssa Furlan é desprezado pelo público enquanto comia batatão em barraca da 53ª Expofeira

Por Redação 

 

Acompanhado por sua esposa, Rayssa Furlan, o prefeito de Macapá, Antônio Furlan (MDB), foi flagrado saboreando um grande batatão com muita maionese e ketchup em uma das barracas da praça de alimentação da 53ª Expofeira Agropecuária do Amapá, promovida pelo governo Clécio Luís. Distante das formalidades e bajulações dos apoiadores e apaniguados, e sem ser abordado pelos transeuntes, mesmo durante a campanha eleitoral para sua reeleição, Furlan apreciou a comida enquanto conversava com a primeira-dama.

A situação contrastava com a agitação da feira ao redor, onde políticos são geralmente abordados por eleitores em busca de promessas e favores. No entanto, Furlan parecia estar isolado naquele momento, longe dos holofotes e das exigências da vida pública. Ocasionalmente, ele olhava ao redor, talvez procurando alguém que o reconhecesse e comentasse: "Olha só o prefeito comendo um batatão."

Observado à distância por alguns curiosos, e largado de mão pela maioria, Antônio Furlan seguiu fingindo que estava passando despercebido no evento promovido pelo governo estadual. Não foi vaiado nem aplaudido, o que, para um político em disputa pela Prefeitura de Macapá, significa um descaso mais dolorido do que a rejeição materializada por palavras ou gestos.

Antônio Furlan tentava manter a compostura, mas por dentro sentia-se incomodado com a falta de atenção e reconhecimento do público. Ele sabia que aquela indiferença poderia ser ainda pior do que receber críticas diretas.

Afinal, sem apoio ou interesse das pessoas, como poderia se destacar na corrida eleitoral? Mesmo assim, ele continuou sua atuação no evento, esperando que em algum momento pudesse chamar a atenção. Enfim, na política, até mesmo o silêncio pode ser ensurdecedor.

O comerciante Aldino Soares, 43, residente no Renascer II, zona norte de Macapá, disse ter ficado surpreso ao se deparar com o ilustre casal entretido com as fatias de batata sem ninguém por perto para interromper a comilança.

Ele não conseguia acreditar no que estava vendo. O Furlan parecia completamente absorto naquela atividade inusitada, sem se importar com o mundo ao seu redor. Soares observou por alguns instantes, tentando entender o que os motivava a agir daquela forma. Seria fome extrema? Uma brincadeira entre amigos? Ou simplesmente um momento de descontração em meio à correria do dia a dia? Independentemente do motivo, aquela cena ficará certamente marcada em sua memória por muito tempo.