Governador Clécio e Bala Rocha dão uma surra em Furlan, quando o assunto é investimento na quadra junina.

Prefeito Furlan faz o pior repasse de dinheiro público para os grupos juninos de Macapá

Governador Clécio e Bala Rocha dão uma surra em Furlan, quando o assunto é investimento na quadra junina.

Por Redação 

 

Furlan pagou cachês milionários para os shows nacionais e essa vergonha de 8 míseros mil reais para os grupos juninos.

 

Menos de três semanas para o início da quadra junina em todo o Brasil, em Macapá, integrantes de quadrilhas juninas correm contra o tempo para os ajustes em coreografias, figurinos, músicas e adereços. Mais do que apresentarem um grande espetáculo, sabem da responsabilidade e a chance que têm de se firmarem no cenário local e conquistar a aprovação do público após suas apresentações nos respectivos concursos. Contudo, para alcançarem esses objetivos, dependem de inúmeros fatores, dentre eles o repasse de recurso público feito pelos governos estadual e municipal.  

Na capital amapaense, ao contrário do propagado nas redes sociais pela Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), os coordenadores dos 25 grupos juninos, tradicionais e estilizados, confirmados para o III Concurso Municipal de Quadrilhas inscritas no 3⁰ Arraiá du Mercado Centrá, estão sobremodo insatisfeitos com os valores anunciados pelo prefeito Antônio Furlan (MDB) "para complementar os gastos com as indumentárias" dos participantes deste ano.

Cada grupo recebeu da PMM R$ 8 mil, valor insignificante, segundo afirmam, em relação aos custos de confecção das vestimentas de cada brincante, transportes, alimentação e outras despesas. Os coordenadores vêm afirmando que o apoio financeiro de R$ 200 mil da PMM, divididos entre as 25 agremiações participantes, não é suficiente para suprir as despesas de cada uma delas.

Apenas em adereços e trajes para este ano, numa estimativa moderada, sem acrescentar a variação de preços no mercado devido aos percentuais da inflação, calculam que as despesas com as confecções das fantasias podem totalizar R$ 6 mil.

Dependendo do tema a ser apresentado pela quadrilha, cada figurino é elaborado com as minúcias e as formas desse projeto. As roupas juninas geralmente utilizam muito cetim, chita estampada, miçangas, paetês, dentre outros materiais. Todos os detalhes são feitos de forma manual. 

Em conversas reservadas, os críticos mais virulentos da verba minguada da PMM para realização do III Concurso Municipal de Quadrilhas comentam que o prefeito de Macapá ficou conhecido nacionalmente por pagar cachês milionários a artistas famosos e pirangar o pagamento dos "minhocas", como se autodenominam os artistas amapaenses.

Em oposição à merreca que a PMM repassou à cultura local, o governo Clécio Luís deve repetir os altos investimentos feitos no Arraiá do Povo", em 2023: foi o maior repasse em fomento para os grupos juninos amapaenses, totalizando R$ 2 milhões na ocasião.

Este ano, o governo do Amapá converterá o Parque de Exposições da Fazendinha, na Zona Sul de Macapá, em "Cidade Junina", o novo local onde os festejos serão realizados. Para produzir o evento, o governo construiu uma grande arena, seguindo os padrões oficiais para selecionar as melhores performances culturais que se apresentarão.

Cada grupo junino de Macapá, Santana e Laranjal do Jari recebeu do GEA um aporte de R$ 20 mil. Em Santana, a 21 quilômetros de Macapá, o prefeito Bala Rocha também anunciou o mesmo valor para que cada quadrilha do município se prepare adequadamente para os concursos em andamento.         

Oficialmente, o "Arraiá do Povo" reúne os festivais juninos Arraiá no Meio do Mundo; Festival Junino Sandro Rogério; e o Forrozão Primo Sebastian, que selecionará o representante do Amapá no Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas. Entre as novidades de 2024, está o custeamento de passagem e hospedagem para os vencedores do Forrozão.