Vice de Clécio Luís, Teles Júnior, estreia em programa eleitoral defendendo o desenvolvimento econômico com abertura de novas atividades
Por Richard Duarte
O Amapá sofre hoje com os efeitos nefastos do governo de Jair Bolsonaro, que, a exemplo do que fez em todo o país, paralisou no estado praticamente todas as iniciativas de desenvolvimento e de combate à desigualdade colocados em prática nos governos Lula e Dilma.
Por isso, o economista Antônio Teles Júnior, candidato a vice na chapa de Clécio Luís, aspirante ao governo pelo Solidariedade, defende a abertura da economia para novas atividades. No entendimento dele, a recuperação do estado se dará pela retomada de um projeto de desenvolvimento baseado na capacidade produtiva de todos os setores envolvidos no projeto.
Segundo o ex-secretário de Planejamento, de Desenvolvimento das Cidades e ex-diretor-presidente da Agência Amapá, lugar nenhum do mundo se estruturou sem um processo fundamentado na educação, e agora as oportunidades estão chegando ao povo amapaense, sendo preciso dar uma nova ordem no processo da formação educacional, com formações de competências. "Temos que inserir nesse processo o mundo digital, da tecnologia, da inovação”, defendeu Teles Júnior.
Para o candidato a vice-governador filiado ao PDT, partido aliado na disputa pelo governo contra o empresário bolsonarista Jaime Nunes, vice-governador e principal oponente de Clécio Luís pelo PSD, é fundamental saber aproveitar, de forma sustentável, as riquezas naturais existentes. "Isso exigirá que se crie ambientes para o pescador, para o ribeirinho, para os assentamentos agrícolas, os quais são uma realidade de nossa região, dedicando atenção àquelas pessoas que vivem da mineração, para quem deseja empreender no agronegócio, para quem planeja empreender na exploração sustentável da floresta", assina.
Conforme Teles Júnior, essas são ações que se coordenam e que se apoiam entre si num processo estruturado de desenvolvimento com inclusão social. "É muito importante que o nosso processo de desenvolvimento econômico esteja integrado com essas diferentes visões, e diferentes segmentos que compõe a nossa sociedade. Assim, somente governando para todos será possível acelerar o desenvolvimento econômico do Amapá."