Apelidado de Patifão: Furlan entra na justiça para tentar calar Gilvam Borges
Por Redação
Por meio da advogada Amanda Lima Figueiredo, o prefeito de Macapá, Antônio Furlan, candidato à reeleição pelo MDB, está processando o também candidato do Avante a Prefeitura de Macapá, o ex-senador Gilvam Borges, "por fala de teor ofensivo" em vídeos veiculados nas redes sociais e programas do horário eleitoral gratuito nas emissoras de TV e rádio.
Conforme a representação assinada por Figueiredo, Borges tem propalado pelas mídias frases "injuriosas" contra o prefeito, nominando-o de "patifão" e "ladrão", insinuando um suposto envolvimento do gestor em falcatruas e negociatas perpetradas nos corredores do Palácio Laurindo Banha, sede da PMM.
As mensagens divulgadas pelo candidato do Avante, segundo o documento protocolado na 2ª Zona Eleitoral de Macapá, endereçado ao juiz Diego Moura de Araújo, estariam incomodando Antônio Furlan devido às acusações explícitas de hipotéticos envolvimentos em ilicitudes cometidas durante sua gestão, que iniciou em janeiro de 2021. O prefeito, relata a advogada Amanda Lima Figueiredo, estaria contrariado e sobremodo agastado com a difusão pela internet (redes sociais e blocos de inserções) de conteúdos caluniosos, assinala ela, contra o prefeito macapaense.
A frase que mais enfureceu Antônio Furlan, destaca o processo n.º 0600085-98.2024.6.03.0002, foi o comentário de Gilvam Borges sobre presumido envolvimento do prefeito em desvios de recursos públicos: "O sujeito rouba dia e noite, e não quer ser chamado de ladrão", menciona jocosamente o ex-senador.
Para experientes observadores do cenário político local ouvidos pelo portal REGIÃO NORTE E NOTÍCIAS, o recurso judicial movida contra o veterano político amapaense parece mais com ação típica de quem tem medo de ser confrontado sobre a veracidade do conteúdo disseminado por Borges. Afinal, questionam eles, do que Antônio Furlan tem medo?
No mesmo diapasão, eles interpretam o processo como uma tentativa de silenciar o veterano político e evitar que ele possa expor informações delicadas ou incriminatórias. Eles questionam se Antônio Furlan tem algo a esconder ou se está tentando evitar ser confrontado sobre questões sensíveis. Para eles, essa atitude sugere um receio de lidar com possíveis consequências legais ou políticas decorrentes de suas ações passadas.
Gilvam Borges concorda com eles. Em vídeo recentemente divulgado, ele conversa com apoiadores sobre a medida judicial que suspendeu suas redes sociais e programas em canais abertos. "Estão tentando evitar que eu fale a verdade. Mas estão enganados. Nós estaremos aqui, sempre firmes", garante.