Prefeito Furlan é duramente criticado pelo descaso em reforma de escola pública no Marabaixo I
Por Redação
Moradores do bairro Marabaixo I estão culpando o prefeito Antônio Furlan (Podemos) pelo sofrimento dos quase 600 educandos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Raimunda Lima Guedes. Segundo denunciam, há 12 meses a instituição está em obras e nem sinal da PMM estabelecer o fim dos trabalhos.
A reforma iniciou em agosto de 2022 e, até o momento, em agosto de 2023, continua em andamento, graças a um aditivo assinado dias atrás, provavelmente se estenderá até fevereiro de 2024.
Enquanto isso, os estudantes que conseguem uma vaga no ônibus precisam lidar com a superlotação, além de enfrentarem frequentemente problemas mecânicos nesse meio de transporte.
As famílias que não conseguem usar o transporte público, são obrigadas a arcar com o pagamento do ônibus escolar privado. "É importante ressaltar que, diante da atual realidade de desemprego, desembolsar R$ 450,00 com essa despesa representa um grande impacto financeiro na renda familiar mensal", protestam.
Lideranças comunitárias do Marabaixo I também reclamam da falta de planejamento da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), responsável pela manutenção das instalações escolares. "É óbvio que as reformas devem ser realizadas, mas, de preferência, fora do período letivo", argumentam, enfatizando que, em caso de contratempo, a Prefeitura tem a obrigação de apresentar alternativas para evitar prejuízos aos alunos.
É o que vem acontecendo na "Raimunda Lima Guedes". O prédio temporário utilizado é inadequado. Quando chove, informam os moradores, as goteiras alagam o espaço interno, a quadra fica inservível. Já quando faz sol, o calor impera, visto que, as salas, em sua maioria, têm centrais de ar velhas que não suportam mais manutenção. Além disso, a rede elétrica está em péssimas condições e as salas não possuem ventiladores nem mobília adequada.
"Desta maneira, pedimos à Secretaria Municipal de Educação e à Secretaria Municipal de Obras que busquem um meio de resolver essa situação o mais rápido possível, de modo que venha diminuir os danos causados à educação das crianças", suplicam.