Jornalista Ana Girlene lança pré-candidatura a deputada federal sustentada na ética e no respeito ao povo amapaense

Jornalista Ana Girlene lança pré-candidatura a deputada federal sustentada na ética e no respeito ao povo amapaense
Jornalista Ana Girlene lança pré-candidatura a deputada federal sustentada na ética e no respeito ao povo amapaense
Jornalista Ana Girlene lança pré-candidatura a deputada federal sustentada na ética e no respeito ao povo amapaense

Por Richard Duarte

A jornalista e policial civil Ana Girlene, confirmou, em entrevista exclusiva ao site REGIÃO NORTE NOTÍCIAS, que concorrerá a uma das oito vagas que a bancada do Amapá tem na Câmara Federal, nas eleições deste ano. A comunicadora, filiada ao Partido Verde, defende ampla plataforma de atuação no Congresso Nacional, desde programas voltados para a saúde da mulher, à implantação de projetos para a juventude amapaense.
A pré-candidata, conhecida no radiojornalismo amapaense por comandar há mais de uma década o programa "Café com Notícia", criado em 2007, ao lado da amiga de faculdade e jornalista Márcia Corrêa, afirma que a atuação em defesa de interesses de toda população da capital e dos demais municípios será a sua bandeira de trabalho. "Quero ser a voz da população do meu Estado no Congresso Nacional, falar e cobrar no Congresso as melhorias para o nosso sistema energético, no fornecimento de internet, na valorização do servidor público, na geração de oportunidades para a juventude. Quero buscar soluções para os desafios da logística terrestre e aérea e defender um modelo de crescimento econômico que gere renda e preservação ambiental." 
Durante essa trajetória no rádio, Ana Girlene ganhou credibilidade, conquistou vários prêmios pelo jornalismo ético e democrático que praticou sempre. Entrevistou milhares de pessoas e foi mediadora de debates históricos no rádio amapaense, como o primeiro debate para candidatos a prefeito de Macapá e entre os candidatos ao Senado.
“Chega uma hora que precisamos fazer nossa parte, dar a cara a tapa, entrar no centro do palco da vida e se arriscar. Se temos um bom propósito e buscamos causas coletivas, esse esforço vale a pena. Para fazermos as mudanças que sonhamos, também precisamos ocupar os espaços de poder. As mulheres precisam participar e se disponibilizar a enfrentar esse processo difícil e, em muitos casos, tão perverso, sendo a política. Dá medo, sim, mas a vontade de dar a minha contribuição é maior. Aceitei o convite e o estímulo de tantos amigos e pessoas enxergando em mim esse potencial”, assinala.
Ana Girlene nasceu em Macapá (em 1978), mas cresceu em Monte Dourado (PA), pois seu pai José Carlos (in memorian), veio do interior de Minas Gerais para trabalhar na Jari Celulose (Monte Dourado -PA). Por lá, percebeu que o sistema de apoio aos funcionários da empresa era muito forte; todos tinham acesso à escola, saúde, esporte e lazer. Por outro lado, viu crescer, às margens do Rio Jari, uma cidade marcada pela pobreza, exclusão e desigualdade, mais conhecida como “Beiradão” (Laranjal do Jari – AP). Experiência semelhante vivenciou nos anos de adolescência em que morou em Santana, na Vila Amazonas. Novamente viu dois mundos completamente diferentes. Um repleto de privilégios para os trabalhadores da Amcel e Icomi e a discrepância enorme com a realidade ao redor.
Aos 16 anos, com a morte precoce do pai, vem morar em Macapá, no bairro do Trem. Fez o ensino médio no CCA – Escola Gabriel de Almeida Café e lá inicia sua vida no movimento estudantil, dividindo o tempo entre as plenárias nas escolas e passeatas com os treinos de voleibol, outra paixão em sua vida. A vocação pelo movimento estudantil venceu.


“Lembro que meu primeiro protesto foi em frente ao CCA, quando me impediram de entrar na escola porque eu estava com uma calca jeans preta (era obrigatória azul) e, desse pequeno movimento, acabei dando uma entrevista para a TV Amapá e, não demorou muito tempo, já estava em campanha pela presidência do grêmio estudantil da minha escola”, relembra.
Ana entrou para o movimento estudantil secundarista no início da década de 90; foi secretária-geral da UECSA e fundadora/presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES). Ganhou destaque na luta por um transporte coletivo de qualidade, redução da tarifa de ônibus, meia passagem e passe livre para os estudantes; rico período em que conviveu com muitos dirigentes estudantis, sindicalistas e grupos políticos de juventude. Sua desenvoltura e a habilidade em conversar acabou se destacando entre os militantes. Na Faculdade de jornalismo fundou e coordenou o primeiro Centro Acadêmico de Comunicação da Faculdade Seama.
Nesse percurso, fez concurso para Policia Civil e especialização em Políticas Públicas de Segurança Pública; trabalhou na Delegacia do Zerão, na DEIAI e Delegacia Geral. Passou os últimos anos atuando como assessora técnica do Ministério Público do Amapá.
"Quero ter um diálogo respeitoso e, ao mesmo tempo, ter uma postura de cobrança junto ao Governo Federal, dos ministérios e das autarquias que podem trazer avanços para o nosso Estado. Quero subir na tribuna para falar dos problemas enfrentados diariamente por todos os amapaenses. Não fazer o plenário de palanque político para defesa de situação ou oposição ou de grupos políticos; quero usar para que o amapaense veja que tem alguém que o represente e fale por ele na maior instituição legislativa do nosso país’’ destacou.
Conforme a jornalista, sua pré-candidatura tem dois focos basilares, ser a voz da mulher amapaense no Congresso Nacional, e trabalhar pela juventude, principalmente aquela em situação de vulnerabilidade social. "Entre as nossas propostas temos a criação do Parque da Juventude, um local específico para que os jovens possam praticar esportes, e com acesso a outros benefícios. Também pretendo implementar a criação do projeto 'Cuca Legal', com serviços psico-sociais de incentivo à saúde mental. A ideia desse programa curgiu a partir de observações sobre os efeitos maléficos na saúde mental das pessoas durante e depois da pandemia de Covid-19  


"São nas áreas periféricas, no contato com o povo e nas áreas vulneráveis que a política acontece na sua forma mais bonita. É ali que conversamos sobre futuro”, disse. Ana Girlene afirma, ainda, sendo nas áreas periféricas que muitos políticos procuram o povo para comprar voto. Uma prática comum, mas que segundo a pré-candidata, não irá decidir as eleições. “Tomem cuidado com quem pensa que vai ganhar derramando dinheiro nas pontes em véspera de eleição. O nosso povo não venderá a consciência fácil”, afirmou.