Descaso do Prefeito Furlan nas UBS's de Macapá, faz macapaenses lotar o Hospital de Emergências
Por Redação
O atendimento nas Unidades Básicas de Saúde de Macapá, que deveriam fazer os primeiros diagnósticos em pacientes com sintomas de dengue, zika e chikungunya, vem se agravando a cada dia com denúncias sobre a falta de insumos e remédios. As queixas, cada vez mais em espiral crescente, formuladas por familiares de pacientes atendidos nessas unidades, estão ecoando nos corredores e no principal gabinete do Palácio Laurindo Banha, sede da Prefeitura de Macapá; porém, são abafadas pelo negacionismo expresso nas declarações do prefeito Antônio Furlan (Podemos).
As deficiências encontradas nas UBS's, conforme atestam parentes dos enfermos e profissionais da área de saúde, têm forçado a busca por atendimento no Hospital de Emergência Oswaldo Cruz, o que está provocando superlotação e exaurindo os recursos do HE.
Antônio Furlan vem minimizando as reclamações e afirmando que a situação está sob controle, o que tem gerado indignação e revolta na população. Enquanto isso, os pacientes continuam sofrendo com a falta de atendimento adequado porque os profissionais trabalham em condições precárias nas UBS's. No entendimento de médicos, enfermeiras e demais servidores ouvidos em off pela reportagem, é urgente que medidas sejam tomadas para garantir a qualidade do atendimento nas unidades da capital para evitar que mais vidas sejam colocadas em risco. "A saúde da população macapaense não pode ser negligenciada em meio a essa crise da dengue", assinala a enfermeira Elaene F. Silva.
Para a profissional, essa situação é extremamente preocupante e exige uma ação imediata por parte das autoridades responsáveis. A falta de insumos, remédios nas unidades de saúde, que deveriam fazer os primeiros atendimentos nos pacientes com sintomas de dengue, coloca em risco a vida e compromete a eficácia do atendimento prestado.
Para a enfermeira, é fundamental haver uma investigação rigorosa para apurar as denúncias e garantir que as medidas necessárias sejam tomadas para resolver esses problemas. Os amapaenses não podem ser negligenciados em um momento tão crítico como o enfrentamento dessas doenças, reclama.
"É papel dos gestores públicos garantir que as unidades de saúde estejam devidamente equipadas e abastecidas para atender adequadamente os pacientes com Covid-19. A sociedade precisa cobrar transparência e eficiência na gestão da saúde pública", diz ela.