Política do Pão e Circo: Prefeito Furlan usa dinheiro do contribuinte para promoção político-pessoal em eventos popularescos
Por Redação
Enquanto o prefeito de Macapá, Antônio Furlan (Cidadania), se requebrava em cima do palco, ao lado do "ladrão" Wanderley Andrade, nas festividades em alusão ao Dia do Trabalhador, realizada na rotatória do Conjunto Habitacional Macapaba, Zona Norte, guardas municipais eram encurralados e agredidos por membros de facções criminosas, infiltrados entre o público, armados com pedras, pedaços de madeira e garrafas de cerveja.
Aos poucos, os bandidos cercaram o efetivo, que recuava, apavorado, sem que conseguisse se defender dos agressores.
Temendo ações mais violentas, os guardas pediram reforço ao QG da GM e apoio da Polícia Militar.
Não foram atendidos.
Alheio ao drama em andamento, a poucos metros de onde se encontrava, Furlan continuava saracoteando ao lado dos artistas da Banda Batidão do Melody, Andrade e de Dani Li, especialmente contratados para o evento, que durou mais de quatro horas.
Boa parte da população desconhecia o perigo crescente, conforme atestam imagens divulgadas nas redes sociais. Mas os guardas civis, destacados para garantir a segurança no local das apresentações, estavam sendo massacrados pelos faccionados.
De acordo com informações repassadas pela Secretaria Municipal de Comunicação Social, toda a programação foi organizada pela Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) e pelo Instituto Municipal de Turismo (Macapatur), e financiada com o dinheiro do contribuinte municipal.
Conforme fonte próxima ao gestor, consultada pela reportagem do site, o prefeito de Macapá está gastando volumosas quantias, retiradas dos cofres públicos, para bancar folguedos e convescotes, visando somente a divulgação de sua imagem pública. "Isso é populismo chulo e barato", afirmou ela, cuja identidade pediu para ser mantida em sigilo.