Auxílio jaleco prometido por Antônio Furlan vira papo furado de político oportunista

Auxílio jaleco prometido por Antônio Furlan vira papo furado de político oportunista

 

Por Richard Duarte

Ainda hoje, após um ano e seis meses, profissionais da saúde no serviço público municipal fazem a pergunta que não quer calar: Onde está o dinheiro do auxílio jaleco prometido pelo ex-deputado estadual Antônio Furlan quando se apresentava como candidato à Prefeitura de Macapá, nas eleições de 2020? Mesmo empenhados em obter a resposta, os trabalhadores viram seus esforços diluirem-se na mais terrível decepção. A promessa do à época pré-cadidato à principal cadeira do Palácio Laurindo Banha, sede da prefeitura da capital amapaense, parece ter sido somente uma astuta manobra política para iludir o eleitorado. Outro exercício de sofismo barato.

Diante das esquivas do prefeito de Macapá, Em 2021 Dudu Tavares (PDT) apresentou requerimento pedindo à PMM que encaminhasse ao legislativo um projeto de lei para garantir o pagamento do auxílio jaleco aos profissionais da saúde. “Pedimos ao prefeito que tenha essa sensibilidade, e implemente o auxílio jaleco, a medida vai gratificar e ajudar todas e todos os profissionais. O momento pede por essa ação de valorização, é tempo de trabalhar pelos direitos e garantias daqueles que se arriscam todos os dias para cuidar da saúde da nossa gente”, observou ele.

Mesmo com essa iniciativa, Antônio Furlan manteve-se em conveniente silêncio. Permanece na esfera meramente teórica como uma de outras tantas promessas feitas por ele no calor da campanha eleitoral, em 2020. Continua carimbada como "promessa não cumprida".

A justificativa da PMM foi a alta de gastos na área da saúde com o combate à pandemia de Covid.

Parece que a desculpa de Antônio Furlan tem algum fundamento. Segundo informações veiculadas na edição Nº 59 do Diário Oficial da União, de segunda-feira, 28 de março de 2022, constantes no Processo Administrativo Nº 2806/2021 SEMSA/PMM, referente ao PREGÃO ELETRÔNICO Nº 063/2021 - CCL/SEGOV/PMM. I.D 906910, realmente a PMM vem destinando volumosas quantias para o combate à Covid. Somente para uma empresa do setor gráfico já foram repassados quase R$ 1 milhão para confecção de milhares de receituários e outras peças gráficas para utilização nas unidades básica de saúde. Apenas esta empresa vai abiscoitar a bagatela de R$ 6.461.054,70. Isso mesmo, mais de seis milhões de reais. E os empenhos estão sendo pagos sem que o serviço constituído em pregão eletrônico tenha sido entregue.