Prefeito Furlan tenta atrapalhar construção da Orla do Aturiá

Prefeito Furlan tenta atrapalhar construção da Orla do Aturiá

Por Redação 

 

 

O governo de Clécio Luís já tem acesso a uma verba de vinte e nove milhões de reais. Esse dinheiro foi proveniente de emendas do senador Davi Alcolumbre (União Brasil) e será utilizado para dar início às obras de construção da Orla do Aturiá, localizada no bairro Araxá, na zona sul de Macapá.

Contudo, existe a possibilidade de a população de Macapá perder essa quantia, caso o prefeito Antônio Furlan (Podemos) consiga realizar uma manobra sub-reptícia que ele começou a executar no dia oito de fevereiro, quando assinou uma ordem de serviço com o mesmo propósito.

Durante a cerimônia de assinatura, Furlan também anunciou que já possui na conta bancária da PMM doze milhões de reais provenientes de emendas do senador Randolfe Rodrigues. Esse dinheiro será utilizado para abrir uma pista de 887 metros de extensão e 14 metros de largura, abrangendo o trecho que vai da rua do Araxá até a avenida Equatorial.

No entanto, é importante ressaltar que todas essas informações são falsas.

Em primeiro lugar, Randolfe Rodrigues não confirmou ter repassado financiamento proveniente de uma emenda de sua autoria para a Prefeitura de Macapá. Em segundo lugar, é possível que Furlan tenha praticado má-fé ao assinar uma ordem de serviço para a mesma área onde o governo do Estado já está com projetos para construção de um complexo habitacional para os moradores do Aturiá, que perderam suas casas devido à erosão e outras obras de infraestrutura para o embelezamento dessa área.

Em termos mais simples, litigar de má-fé significa agir com a intenção de prejudicar um determinado processo. Diante dessa constatação, fica claro que o prefeito de Macapá não está preocupado com o bem-estar dos cidadãos de Macapá. Seu objetivo é comprometer a continuidade das obras realizadas pelo governo do estado no Aturiá, impedindo que o projeto elaborado por especialistas da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) seja concluído devido à falta de recursos.

Conforme as explicações de Jonh David Belique Covre, responsável pela Seinf (Secretaria de Estado de Infraestrutura), caso o GEA (Governo do Estado do Amapá) não prossiga com o projeto, os R$ 29 milhões alocados especificamente para a edificação da Orla do Aturiá serão devolvidos ao governo federal.

Infelizmente, se isso ocorrer, será a população de Macapá quem sofrerá as consequências.