Agora podemos dizer que o Amapá é Brasil, com Davi na Presidência do Senado, mais 515 milhões serão bem-vindos para ajudar os 16 municípios, o tempo de ficar indo para Brasília com o pires na mão acabou

Por Redação 

Não é de hoje que a Globo Comunicação e Participações S/A, empresa fundada em 31 de janeiro de 1986 como sociedade anônima fechada, vem realizando uma verdadeira cruzada contra os políticos amapaenses de maior visibilidade e grau de importância, principalmente em direção ao senador Davi Alcolumbre (União-AP), atual presidente do Congresso Nacional.

Recentemente, “O Globo”, o primeiro jornal dos irmãos Marinho (João Roberto, Roberto Irineu e José Roberto), veiculou ampla reportagem intitulada “Amapá é principal beneficiado por projeto articulado por Alcolumbre que libera verbas do Orçamento Secreto” seguido de um texto jornalístico revestido em uma aura de denúncia como se fosse errado um congressista direcionar recursos públicos para a implementação ou conclusão de obras em seu estado natal.  

Já no segundo parágrafo do arrazoado, é possível observar, nas entrelinhas, o fio condutor (o enredo) da reportagem: como um estado minúsculo, “(...) Com a segunda menor população do país”, consegue acesso a volumosos recursos, ficando à frente, inclusive, de “(...) unidades da federação como São Paulo (R$ 385,5 milhões), Bahia (R$ 293,9 milhões), Paraíba (R$ 290,8 milhões) e Rio (R$ 288 milhões) [?]”.

Em outro trecho da longa reportagem, o líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT-AP), “(...) que também tem o Amapá como sua base eleitoral (...)”, (observa-se o mesmo tom irônico na reportagem) ganha destaque ao ter um projeto de lei de sua autoria defendido por Alcolumbre, que o priorizou imediatamente após assumir a presidência do Senado. O jornal parece surpreso de que a medida tenha sido aprovada “com tanta facilidade”, por 65 votos a 1, “(...) indicando amplo apoio tanto entre parlamentares da base de Lula quanto da oposição (...)”.

Outra abordagem jornalística com característica de preconcepção sobre o Amapá, trata do projeto “(...) que permite o pagamento de recursos bloqueados de anos anteriores, beneficiando principalmente o Amapá, onde dos R$ 4,67 bilhões disponíveis, R$ 515 milhões serão destinados a municípios amapaenses (...)”. A reportagem do jornal “O Globo” deixa bem claro que discorda do esforço que os políticos amapaenses estão fazendo para direcionar verbas públicas visando o desenvolvimento social e econômico do Amapá.

 Nos tópicos seguintes, o leitor começa a perceber bem claramente como o tom da reportagem vai ficando mais agressivo e as investidas sobre os congressistas amapaenses mais depreciativas, atingindo, conseguintemente, o Amapá em sua totalidade. Em um deles, a reportagem refere-se a um levantamento da consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados onde o município de Santana aparece como “mais beneficiado com os recursos” obtidos por Davi Alcolumbre, e, no mesmo diapasão, evidencia o fato do prefeito Bala Rocha (PP) ter sido reeleito com o apoio do senador. Segundo o jornal, “(...) A verba de R$ 95,7 milhões estava destinada a um projeto de asfaltamento, mas foi suspensa em 2021. Esse valor representa cerca de um quinto do orçamento de R$ 442 milhões previsto para 2025.”

Após analisar a reportagem, especialista em Ciência Política ouvido pela reportagem do portal REGIÃO NORTE NOTÍCIAS disse que o texto tem o objetivo claro de lançar dúvidas sobre a conduta parlamentar de Davi Alcolumbre, bem como de Randolfe Rodrigues, por entender, equivocadamente, uma suposta discrepância entre os recursos obtidos por eles para o Amapá em comparação com os estados do sudeste, por exemplo.

O especialista ressaltou que é importante analisar com cautela as informações apresentadas na reportagem, pois é necessário considerar o contexto e os critérios utilizados para a distribuição de recursos para os estados. Além disso, destacou que a atuação parlamentar vai além do montante de recursos direcionados para determinada região, envolvendo também a defesa de interesses locais e a articulação política em prol do desenvolvimento do estado.

Portanto, concluiu ele, é fundamental que a sociedade esteja atenta às informações veiculadas em determinados veículos da Imprensa, buscando sempre uma análise crítica e contextualizada, a fim de evitar interpretações equivocadas e injustas sobre o trabalho dos parlamentares.