Macapá na UTI: pesquisa aponta irresponsabilidade da gestão de Furlan na saúde municipal

Macapá na UTI: pesquisa aponta irresponsabilidade da gestão de Furlan na saúde municipal

Por Redação 

 

 

Um novo estudo da ONG Agenda Pública em parceria com o Instituto IDEA apresenta um quadro preocupante da situação da saúde municipal de Macapá. A pesquisa "Qualidade dos Serviços Públicos" revelou que a capital amapaense enfrenta sérios desafios nesse setor, especialmente quando comparada a outras capitais da Região Norte.

 

Os dados são alarmantes e mostra a saúde municipal na UTI. Macapá ocupa a *última posição no ranking de saúde entre as capitais do Norte*, com índices baixos de cobertura vacinal e um gasto per capita em saúde inferior à média da região. 

 

A taxa de abandono escolar nos anos iniciais do Ensino Fundamental também é preocupante, indicando um ciclo vicioso que pode impactar negativamente a saúde da população a longo prazo.

 

A pesquisa evidencia a falha da gestão do prefeito Antônio Furlan em garantir o direito à saúde da população. Enquanto a cidade enfrenta uma crise na área da saúde, a prefeitura tem priorizado investimentos em outros setores, como o entretenimento. 

 

Essa falta de prioridade para tem consequências diretas na qualidade de vida dos cidadãos e coloca em risco a saúde pública.

 

*Dados da pesquisa*

 

De acordo com a pesquisa, Macapá apresenta a menor cobertura vacinal entre as capitais da Região Norte em 2023, com uma queda de 40,98% para 34,95%. Além disso, o município ocupa a terceira posição de capital da Região com menor gasto per capita em saúde, ficando atrás de Rio Branco e Manaus e também registrou um aumento na taxa de abandono escolar nos anos iniciais do Ensino Fundamental em 2021 e 2022.

 

*O que esses dados significam?*

 

A baixa cobertura vacinal expõe a população a um risco maior de doenças evitáveis por vacina, enquanto o baixo investimento em saúde pode comprometer a qualidade do atendimento e o acesso a serviços essenciais. 

 

O alto índice de abandono escolar, por sua vez, está ligado a diversos problemas sociais e de saúde, como a dificuldade de inserção no mercado de trabalho e o aumento da vulnerabilidade a doenças.