Totalmente enrolada em suas falas, Raissa Furlan, passou vergonha na sabatina dos candidatos ao Senado

Totalmente enrolada em suas falas, Raissa Furlan, passou vergonha na sabatina dos candidatos ao Senado

Por Richard Duarte 

 

A entrevista da primeira-dama de Macapá, Rayssa Furlan, candidata ao Senado pelo MDB, à Diário FM 90,9, na manhã de quarta-feira, 17 de agosto, descortinou para os eleitores amapaenses uma estreante em política partidária insegura nas respostas, com quase nenhum conhecimento sobre as necessidades mais prementes da população amapaense, e sem projetos definidos para implementação no Estado caso seja eleita em outubro vindouro.
A sabatina compõe uma série de entrevistas da emissora de rádio com postulantes ao Senado nas eleições gerais deste ano. E Rayssa foi escolhida em sorteio para ser a debutante.
Profissionais experimentados em marketing político consultados pela reportagem do site REGIÃO NORTE NOTÍCIAS disseram que ela não foi tão bem como quiseram fazer crer os entrevistadores.
Embora procurasse dissimular, não conseguiu esconder estar bem nervosa.
A reportagem ficou sabendo que antes do encontro com os jornalistas da Diário FM 90,9, a mulher do prefeito de Macapá, Antônio Furlan (Cidadania), parecia muito apreensiva. Temia que o conteúdo de sua primeira peça de campanha fizesse parte da pauta de perguntas. 
Um dia antes, a ex-titular da Secretaria de Mobilização e Participação Popular de Macapá (Semopp) havia divulgado nas redes sociais um vídeo de campanha em que trata o adversário político Davi Alcolumbre, senador pelo União Brasil e candidato à reeleição, com linguagem chula, expressões zombeteiras, gestos deploráveis.
Em poucas horas, Rayssa virou persona non grata nas redes sociais. 
Suas aptidões para o exercício senatorial na Câmara Alta ficaram seriamente comprometidas.
Inquirida quanto aos questionamentos sobre sua capacidade para o exercício do cargo, demorou para responder, e quando o fez, estava com a voz levemente embargada, típica de quem estava com os nervos à flor da pele. Alegou, após ser admoestada pelos mediadores do debate, já incomodados com a demora, ter "larga experiência política" por andar "lado a lado" com o marido "nesses anos de gestão". E sem falsa modéstia, arrematou: "Eu entendo de muita coisa e participei de algumas decisões."
Na conversa com os profissionais da Imprensa, também demonstrou  ter pouquíssimo conhecimento sobre os demais municípios amapaenses. Por exemplo, deixou subentendido sua total ignorância sobre os problemas socioeconômicos vividos pelas populações de Laranjal e Vitória do Jari, fortemente atingidos pelas chuvas do inverno amazônico no começo deste ano. E admitiu "conhecer" somente o município de Serra do Navio, distantes 203 quilômetros de Macapá, onde "já chegou a ir", disse ela aos jornalistas.
Fora Macapá e Serra do Navio, a postulante ao Senado confessou, talvez involuntariamente, completa desinformação sobre as diferentes realidades do interior amapaense. "Os outros municípios [16 ao todo] vou percorrer agora, no decorrer desses 45 dias; mas vou visitar o interior todo, sim", tergiversou.