Vergonha: Wanderley Andrade, o Traficante do Amor, usa rede social para cobrar Antônio Furlan sobre pagamento de cachê

Por Redação 

O cantor e compositor paraense Wanderley Andrade, conhecido no mundo do brega como "Ladrão de Coração" ou "Traficante do Amor", publicou mensagem numa das redes sociais do prefeito de Macapá, Antônio Furlan (Podemos), cobrando o cachê de uma apresentação feita há três meses na capital amapaense.
Na postagem, Furlan está acompanhado da primeira-dama Rayssa, e abaixo a imagem do artista em miniatura com a mensagem ao lado, cobrando o dinheiro acordado no decorrer da contratação para um show realizado na avenida Mário Cruz, ao lado do Teatro das Bacabeiras.
Pelo conteúdo do texto, supostamente atribuído a Andrade, nota-se que ele já tentou entrar em contato com o prefeito em busca de solução para o problema. Percebe-se, nas entrelinhas, a preocupação com a demora no pagamento e, conforme deixa subentendido, o temor em não receber o valor prometido pelo trabalho realizado.
Wanderley Andrade não é o único a queixar-se da falta de pagamento por trabalhos artísticos em Macapá. Artistas, escritores e poetas macapaenses, a exemplo da professora Carla Nobre, também já externaram nas redes sociais a indignação pelo desrespeito demonstrado pela PMM, leia-se Fundação Municipal de Cultura de Macapá (Fumcult), com os produtores de cultura contratados para apresentações em eventos patrocinados pela gestão Antônio Furlan.
A fama de mau pagador, conforme vem sendo veiculado em sites e blogues paraenses, está lastreando a trajetória política do médico e ex-deputado estadual, eleito em 2020 após acirrada disputa com seu concorrente ao mesmo cargo, Josiel Alcolumbre, hoje diretor-presidente do Sebrae AP.
As queixas externadas por macapaenses, principalmente moradores dos bairros distantes do centro, estão ganhando volume, e começam a ecoar nas mídias, por meio de programas de rádio e reportagens publicadas nas emissoras de TV e redes sociais. Antônio Furlan vem sendo acusado pela população de usar o dinheiro do contribuinte para pagar altos cachês a músicos de renome nacional, enquanto a saúde e o saneamento básico são relegados a segundo e terceiro planos.