Graças ao Governador Clécio pacientes não terão mais que pagar valores absurdos no exame de ressonância magnética na clínica do pai de Raissa Furlan

Graças ao Governador Clécio pacientes  não terão mais que pagar valores absurdos no exame de ressonância magnética na clínica do pai de Raissa Furlan

Por Redação 

 

Antes de ser eleito prefeito de Macapá em 2020 pelo partido Cidadania, o médico brasileiro com nacionalidade costarriquenha Antônio Furlan, especialista em cirurgia cardiovascular, administrava uma clínica bem situada na capital do Amapá. A clínica contava com um equipamento de ressonância magnética, com o qual ele, com a esposa Rayssa, também médica, e seu sogro, o médico Alejandro Cadena, conseguiram acumular uma fortuna significativa por meio de exames especializados. Apenas a empresa gerida por Furlan possuía o aparelho utilizado para a avaliação de órgãos, tecidos e do sistema esquelético, gerando imagens de alta definição do interior do corpo.

Há nove anos, a saúde pública no Amapá encontrava-se em péssimas condições e não contava com um aparelho de ressonância magnética. Os pacientes mais humildes, ou aqueles que viviam à beira da pobreza, tinham apenas duas alternativas: viajar para outro Estado e realizar os exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Muitos não conseguiram concretizar nenhuma das opções e acabaram falecendo nas filas devido à ineficácia do governo da época. Foi nesse cenário que Antônio Furlan percebeu a oportunidade de ganhar mais dinheiro, enquanto, nas horas de folga, participava de reuniões reservadas com grupos políticos nada recomendáveis.

Embora vivas em diversas lembranças, essas histórias pertencem ao passado. Em particular, a falta de equipamento de ressonância magnética para o atendimento à saúde pública da população do Amapá. No último domingo, 10 de outubro, o governador Clécio Luís (SD), junto à secretária da Saúde, Nair Mota, esteve presente na entrega do aparelho de ressonância magnética no Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (HCAL), adquirido no Japão.

Conforme a secretária, a chegada do novo equipamento representa um marco importante, uma vez que até o momento o Estado não contava com essa ferramenta para suprir a demanda por exames de imagem disponíveis no SUS. Após a entrega, o aparelho irá passar por processos de instalação tanto mecânica quanto elétrica, além de um treinamento destinado à equipe encarregada da operação e do suporte. Essas fases são essenciais para garantir o funcionamento correto e a segurança dos procedimentos realizados.

Os primeiros testes serão feitos no HCAL no primeiro trimestre de 2025. "Espera-se que a instalação do equipamento possa resolver um dos principais obstáculos do sistema de saúde estadual: a elevada demanda reprimida por exames de ressonância magnética", disse a secretária.