Engenheiro Bruno do Areal denuncia o Prefeito de Oiapoque Breno Almeida por perseguição politica contra sua empresa e empresas de sua família 

Engenheiro Bruno do Areal denuncia o Prefeito de Oiapoque Breno Almeida por perseguição politica contra sua empresa e empresas de sua família 
Empresário Tiago Bruno Gadelha de Sousa ao lado de sua caçamba e de camisa azul o Prefeito Breno Almeida

Por Richard Duarte 

 

O político Breno Lima de Almeida, filiado ao PRTB, atual prefeito de Oiapoque, município a 578 quilômetros de Macapá, declarou guerra contra o engenheiro  Bruno Do Areal e sua família , o engenheiro Bruno Do Areal é proprietário da empresa Brumi Engenharia e Terraplanagem LTDA, e parceiro de outra empresa, a Lima Comércio e Serviços LTDA, especializada na venda de areia, aterro, e locação de equipamentos. Também é uma empresa ligada ao engenheiro e proprietário, o ex-vereador Artur Do Areal, que foi condidato à Prefeito de Oiapoque, concorreendo contra o atual Prefeito Breno Almeida. 

Conforme Bruno Do Areal, o gestor oiapoquense vem usando as prerrogativas do cargo para criar obstáculos jurídicos, por intermédio de instrumentos de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, visando provocar prejuízos volumosos contra os dois empreendimentos. 

Em vídeo gravado ao lado de um seus caminhões carregado de brita, que seria usada para o asfaltamento da cidade, o engenheiro apresenta-se como "vítima de perseguição política" planejada e executada pelo próprio prefeito, utilizando as engrenagens do executivo municipal para implementar medidas equivocadas objetivando impedir a execução das atividades comerciais, tanto da Brumi Engenharia quanto da Lima Comércio e Serviços LTDA.

 

Para provar a veracidade de suas denúncias, o engenheiro Bruno aponta inconsistências no decreto n.º 275, de 12 de junho passado, assinado por Breno Almeida, que suspendeu, por prazo indeterminado, a validade da Carta de Anuência para fins de licenciamento ambiental, concedida à empresa Lima Comércio e Serviços LTDA.

 

"Segundo o engenheiro, o prefeito não poderia tomar essa decisão já que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente atestam que as empresas estãp legalmente licenciadas e cumprindo as normativas do licenciamento ambienta", assinala.

 

Gestão controversa

Eleito nas municipais de 2020, Breno Almeida coleciona escândalos como o filatelista fareja um selo raro. Em novembro de 2022, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amapá (MP), cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em Macapá e Oiapoque. A suspeita era de corrupção e desvio de recursos da prefeitura. 

Segundo as investigações, um amplo esquema de malversação, peculato e fraudes fora montado nas entranhas da Secretaria Municipal de Obras e na Comissão Permanente de Licitação (CPL) da Prefeitura de Oiapoque.

A ação foi desencadeada a partir da operação "Senha Inválida", desdobramento da operação "Octopus", deflagrada em abril de 2021. O Gaeco (leia-se MPAP) teve apoio da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Promotoria de Justiça de Oiapoque.

 

Misogenia congênita

Acusado de violência doméstica, Breno Almeida foi preso por policiais militares após ser denunciado pela própria companheira dele.

Conforme relatos dos PMs, após as agressões, a mulher do prefeito acionou a polícia por meio de contato telefônico. Completamente descontrolado, Breno desacatou os policiais, ofendendo-os com palavrões. O gestor teria até mesmo entrado em luta corporal com eles.   

Imobilizado à força, o prefeito valentão foi conduzido ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) de Oiapoque. Além da denúncia de agressão à companheira dele, a Polícia Civil do Oiapoque o enquadrou por desacato, desobediência e resistência.