Apadrinhado por Acácio Favacho: Furlan mantém secretário de obras Cássio Cruz, investigado pela PF por desvio de verbas públicas e recebimento de propina

Apadrinhado por Acácio Favacho: Furlan mantém secretário de obras Cássio Cruz, investigado pela PF por desvio de verbas públicas e recebimento de propina

Por Redação 

 

Após duas semanas da Operação Plattea, que levou a Polícia Federal a sua casa e ao gabinete na Prefeitura de Macapá, para cumprimento de mandados de busca e apreensão, o prefeito e candidato à reeleição Furlan (MDB), segue mantendo no cargo o secretário de Obras do município, Cássio Cunha, também um dos alvos e principal investigado no esquema de desvio de recursos públicos e recebimento de propina, paga pela empresa que assumiu a execução dos trabalhos de urbanização e paisagismo da Praça Jacy Barata Jucá, na orla da capital, inaugurada em junho deste ano.

 

O secretário Cássio Cruz, que atua na linha de frente da gestão municipal, foi denunciado pelo empresário da Construção Civil, Claudiano Monteiro, como o agente político da capital que negociava as transações ilícitas iniciadas com pagamento de 5% e, posteriormente, 20% do valor de mais de R$ 10 milhões do Contrato de Repasse da União. A propina teria alcançado o montante de R$ 500 mil em recursos desviados dos cofres públicos.

 

A Operação Plattea foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 19 de setembro e cumpriu 10 mandados de busca e apreensão nos bairros Cabralzinho, Central, Laguinho e do Jardim Marco Zero, em Macapá. As ordens expedidas pela Justiça Federal foram solicitadas pela Procuradoria Regional da República da 1ª Região.

 

Além do secretário de Obras de Macapá, Cássio Cruz, os investigados, entre eles o prefeito de Macapá, Dr Furlan, podem responder por crimes como de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, concussão e lavagem de dinheiro.