Um ato de um verdadeiro PATIFE: Prefeito Furlan manda recolher todos os carrinhos dos trabalhadores que vendem batatas fritas na praça Jaci Barata
Por Redação
Na manhã de terça-feira, 22 de abril, a rua Independência, em frente à Praça do Coco, localizada atrás da rua Azarias da Costa Neto, mais precisamente ao lado da Praça Jacy Barata, registrou grande movimento. Você se lembra dos trailers de venda de batata e banana frita que se alinhavam à margem da tua? Todos foram removidos por fiscais da Secretaria Municipal de Habitação e Ordenamento Urbano (Semhou), com o auxílio de agentes da Guarda Municipal e de funcionários da Companhia de Transportes e Trânsito de Macapá (CTMAC).
Por volta das nove da manhã, caminhões-guinchos começaram a estacionar ao lado da praça, preparados para içar os trailers e levá-los para o depósito da CTMAC. Os proprietários dos pequenos reboques tentaram impedir o confisco de seus estabelecimentos, mas foram impedidos com rigor por guardas municipais armados.
Os microempresários se revoltaram contra a ação imposta pelo prefeito Antônio Furlan (MDB), e todos concordaram com eles. Segundo denunciaram, a operação foi realizada de maneira "sorrateira". Alguns até empregaram o termo "covarde" para designar a ação ordenada por Furlan. Eles gravaram vários vídeos, questionaram a legalidade da operação, pois há proprietários de quiosques no ramo há mais de 25 anos, e também exigiram do emedebista a garantia do drive-thru.
Relembraram o encontro realizado com o então candidato à reeleição ao cargo de prefeito de Macapá em meados do ano passado. Na ocasião, Antônio Furlan firmou o compromisso de mandar construir uma área própria para os vendedores de batata e banana, com um drive-thru (também conhecido como drive-through), que é um tipo de serviço em que os clientes podem fazer pedidos e receber produtos sem sair do seu carro.
No entanto, passados alguns meses desde o encontro, os vendedores de batata e banana ainda aguardavam a concretização desse compromisso. A falta de uma área própria para comercialização de seus produtos continuava sendo um obstáculo para o desenvolvimento de seus negócios. A promessa feita por Antônio Furlan parecia ter sido esquecida ou deixada de lado.
Diante dessa situação, os vendedores começaram a se mobilizar e pressionar as autoridades locais para que o projeto fosse finalmente colocado em prática. Eles sabiam da importância de ter um espaço adequado e seguro para trabalhar, além da comodidade que um drive-thru poderia proporcionar aos clientes.
A promessa ficou restrita à esfera da retórica, como as feitas no calor de campanhas eleitorais somente para contentar a arquibancada e conquistar os votos dos incautos. Garantida a permanência no cargo ainda no primeiro turno, Furlan virou as costas para os empreendedores e arrematou, seis meses depois, com um golpe baixo, mandando retirar os equipamentos dos trabalhadores mediante ameaça e força policial.
Essa atitude de Antônio Furlan mostra claramente sua falta de comprometimento com suas promessas e com o bem-estar dos trabalhadores. "Ao agir de forma traiçoeira e autoritária, ele demonstra que sua preocupação está apenas em manter-se no poder, sem se importar com as consequências para aqueles que confiaram nele", denunciam os empreendedores.
Também revela a verdadeira face de um político que coloca seus interesses pessoais acima do bem comum, deixando claro que suas palavras vazias não passam de manipulação e enganação. "É lamentável ver como a política pode ser usada para benefício próprio, em detrimento daqueles que mais precisam de apoio e proteção", lamentam eles.