Sindicato dos Servidores Auxiliares do Quadro em Extinção (SINDAE) cobram melhores condições de salários e promessas não cumpridas de Furlan

Por Redação 

Na manhã de segunda-feira, 17 de fevereiro, servidores da Prefeitura de Macapá, que atuam nas Unidades Básicas de Saúde do município, protestaram por aumento de salários em frente ao Palácio Laurindo Banha, sede da PMM. Os manifestantes percorreram as ruas em volta do prédio da administração pública, gritando palavras de ordem contra o prefeito Antônio Furlan (MDB), considerado por eles um gestor sem palavra, pois, segundo afirmaram, em recente reunião com os dirigentes do Sindicato dos Servidores Auxiliares do Quadro em Extinção da Prefeitura de Macapá (SINDAE), firmou compromisso em atender as reivindicações e até hoje não cumpriu.

O presidente do SINDAE, Gefferson Jakson Soares, disse à reportagem do portal REGIÃO NORTE NOTÍCIAS que a categoria entregou uma pauta com petições sobre os reajustes dos salários para serem negociadas com a Prefeitura de Macapá. "Somos servidores ativos do quadro de pessoal efetivo, admitidos por concurso público há mais de 25 anos. Somos várias categorias funcionais como servente, merendeiro, agente de jardinagem, auxiliar de artífice, almoxarifado, repositor, telefonista, arquivista, assistente. E durante todo esse tempo, não tivemos nenhuma melhoria salarial. Por isso, estamos aqui, hoje, reivindicando um reajuste salarial justo e digno, que reconheça a importância do trabalho que realizamos diariamente em prol da população de Macapá. Esperamos que a Prefeitura nos ouça e atenda às nossas demandas, garantindo assim melhores condições de trabalho e valorização profissional para todos os filiados do SINDAE", destacou ele.  

Segundo Eliana Lacerda, secretária executiva do SINDAE, o descaso do prefeito de Macapá parece não ter fim. Ela relata que em uma recente reunião com o presidente da Câmara de Macapá, Pedro daLua (União), o prefeito tranquilizou os funcionários, assegurando-lhes que todas as suas solicitações seriam atendidas. "Lamentavelmente, mais uma vez fomos enganados. Estamos reivindicando o enquadramento nos planos de cargos e carreiras remunerado, e nossas promoções, progressões e outros. Estamos há mais de 25 anos sem receber qualquer tipo de benefício, ganhando um salário mínimo no vencimento do salário-base. Todos esses direitos citados são garantidos por lei. Recebemos pelo fundo municipal da saúde, somos do quadro da saúde e temos direito de receber as promoções, as progressões, plano de cargos e carreira remunerada e auxílios, como jaleco e revisões. Vamos continuar lutando por nossos direitos", salientou Lacerda.