Sem apresentar propostas, Rayssa Furlan, baixa o nível da campanha eleitoral ao incentivar sua militância a atacar com apelidos o Senador Davi

Sem apresentar propostas, Rayssa Furlan, baixa o nível da campanha eleitoral ao incentivar sua militância a atacar com apelidos o Senador Davi

Por Richard Duarte

 

 

Ao lançar sua candidatura ao Senado pelo MDB, Rayssa Furlan, primeira-dama de Macapá e ex-secretária de Mobilização e Participação Popular, incentivou sua militância à fezer uma sequência de ataques de baixo nível ao seu principal concorrente, senador Davi Alcolumbre (União Brasil), atingindo-o com adjetivos depreciativos, palavrões e frases preconceituosas.

Rayssa aparece em vídeo requebrando os quadris embalada por acordes de tecno-melody, e agitando os braços para o alto como se estivesse sofrendo um ataque de pânico.

Enquanto ensaiava passos desajeitados ao som da música paraense, a candidata ria dos  insultos que sua militância fazia  contra o ex-presidente do Senado, desqualificando seu trabalho enquanto congressista, colocando em xeque sua conduta como cidadão e parlamentar, e disseminando epítetos zombeteiros.

Para especialistas em Direito Penal consultados pela reportagem do site REGIÃO NORTE NOTÍCIAS, Rayssa Furlan incorreu em diversos crimes ao conspurcar a imagem pessoal e política de Davi Alcolumbre durante um evento de campanha eleitoral.

O primeiro deles, ressaltam os advogados, cabe no crime de difamação (Art. 139, do Código Penal): "atentar contra a reputação da vítima com palavras, expressões corporais ou por simbologias vulgares". O segundo, crime de injúria, ela cometeu ao xingar e ofender a dignidade de Alcolumbre (Art. 140, do Código Penal).

Para o pescador e líder comunitário do bairro do Perpétuo Socorro Orimar Pimental, 43 anos, a mulher do prefeito de Macapá, Antônio Furlan (Cidadania), se comportou como uma pessoa sem instrução. E às vezes, assinala ele, uma pessoa sem instrução tem mais educação do que a médica Rayssa Furlan. "Conheço muito analfabeto que é mais honrado do que ela", assinalou.

Procurada pela reportagem do site, a assessoria da candidata emedebista ao Senado não retornou as ligações telefônicas da redação.