Prefeito Furlan barra acesso de empreendedores populares às áreas próximas aos palcos do Macapá Verão 2024

Por Redação 

 


Os empreendedores populares estão em pé-de-guerra com o prefeito de Macapá, Antônio Furlan (MDB). Desde o início do "Macapá Verão 2024", o conflito vem em espiral crescente, com críticas cada vez mais virulentas devido à decisão de Furlan em mantê-los longe dos shows mais importantes da programação do mês de férias escolares.
Alegam que a exclusão deles dos eventos principais do "Macapá Verão 2024" está prejudicando seus negócios e impactando diretamente suas fontes de renda. Argumentam que, ao não permitir sua participação nos shows mais importantes, o prefeito Furlan está limitando suas oportunidades de lucro e impedindo-os de contribuir para a economia local.
Além disso, também afirmam que são parte fundamental da cultura e da identidade da cidade, e que sua exclusão dos eventos do verão é uma forma de marginalização e discriminação. Eles exigem ser incluídos na programação e ter acesso igualitário às oportunidades de negócios durante o período de férias escolares.
Na apresentação da cantora Joelma, fiscais da Prefeitura de Macapá, funcionários da  Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult) e guardas municipais montaram uma espécie de paredão para impedir que os trabalhadores se aproximassem do palco onde a artista paraense realizava seu show.
A ordem para bloquear o acesso ao show da cantora Joelma, por exemplo, levantou questionamentos sobre a segregação e elitização de eventos culturais que deveriam ser populares. Muitas pessoas criticaram a postura das autoridades municipais, argumentando que todos deveriam ter o direito de desfrutar da apresentação, independentemente de sua classe social ou ocupação profissional. A situação evidenciou a necessidade de promover uma cultura mais inclusiva e acessível, que valorize a diversidade e democratize o acesso à arte e à cultura para toda a população.
Os servidores disseram aos ambulantes que estavam cumprindo ordens de Antônio Furlan. Segundo afirmaram, o prefeito de Macapá havia determinado que nenhum vendedor ficasse às proximidades da plataforma. Alguns empreendedores reagiram com mais ímpeto, tentando romper a barreira para se aproximarem do público, mas foram impedidos pelos seguranças.
Indignados, fizeram uma pequena manifestação onde prometeram chegar horas antes da apresentação dos artistas e montar barricadas na frente do palco. "Ninguém entra", ameaçam.