Raissa e Furlan mentem sobre atuação parlamentar de Davi Alcolumbre e viram chacota nas redes sociais

Por Richard Duarte 

O prefeito de Macapá, Antônio Furlan (Cidadania), está usando todos os seus recursos bélicos para bombardear a candidatura à reeleição ao Senado de Davi Alcolumbre (União Brasil), antes aliado recebido com honras de chefe de estado no Palácio Laurindo Banha, sede do executivo municipal, hoje, um inimigo com pescoço sob medida para o cutelo do carrasco, que no caso é o próprio Furlan.
Nos últimos dias, Antônio Furlan utiliza os adjetivos mais ofensivos para se referir ao senador do União Brasil quando em conversas reservadas com apaniguados. Mas, diferente da entrevista na semana passada, em que apontou Alcolumbre como o articulador da operação federal na Prefeitura de Macapá, vem sendo mais cauteloso nos discursos, conservando os mais virulentos para reuniões políticas fechadas com apoiadores escolhidos a dedo.
Teme novas represálias judiciais caso seja flagrado em injúria e difamação.
Antônio Furlan vem surpreendendo desde o lançamento da candidatura ao Senado de sua mulher, a médica Rayssa Furlan. Abandonou um pouco os modos comedidos do passado para adotar uma postura agressiva contra os demais aspirantes à câmara alta. Ou seja, concorrentes diretos de Rayssa. O próprio prefeito orienta a cônjuge para endurecer as críticas contra o principal deles, Davi Alcolumbre, minimizando ou desqualificando o mandato do ex-presidente do Senado.
As investidas da primeira-dama são petardos verbais direcionados ao candidato do União Brasil. Em recente encontro com apoiadores, a mulher colocou em dúvida o caráter de Davi Alcolumbre, afirmando que o senador "passou oito anos no Senado e nada fez pelo Amapá", assertiva imediatamente desmentida pela assessoria de Alcolumbre por meio de nota divulgada à imprensa e veiculada nas redes sociais.
A verve vulcânica dos Furlan tem incomodado amigos e inimigos, mas, vem comprometendo cada vez mais o próprio casal. Recentemente, o Colégio Permanente de Juristas da Justiça Eleitoral (COPEJE) lançou nota de repúdio contra as declarações do prefeito de Macapá durante coletiva à Imprensa sobre a operação da Polícia Federal que investigava compra de votos e transporte ilegal de eleitores, crimes cometidos por apoiador de Furlan nas eleições de 2020.
O chefe da capital amapaense desdenhou dos agentes federais que bateram na porta de sua casa "às cinco da manhã", e sugeriu que o juiz eleitoral Orlando Vasconcelos teria enviado emissário à PMM para pedir propina, prometendo sustar o processo em trâmite no TRE Amapá. 
O COPEJE ficou possesso. Disse que Vasconcelos "sofreu gravíssimas acusações, desprovidas de qualquer elemento probatório".
Aparentemente, a manifestação indignada da entidade parece não ter abalado o Prefeitão. Só aparentemente. Ele sabe que se não conseguir provar as acusações que fez em público contra o magistrado estará em uma grande enras
cada.