Prefeito Furlan enlouqueceu ao mandar seus cargos e contratos confrontar professores da rede pública municipal.

Decreto da maldade de Antônio Furlan revolta docentes do ensino público de Macapá

Prefeito Furlan enlouqueceu ao mandar seus cargos e contratos confrontar professores da rede pública municipal.

Por Redação 

 


O protesto de professores da educação municipal de Macapá, na manhã de terça-feira, 12, resultou em confronto com servidores estatutários convocados pelo próprio prefeito Antônio Furlan (Podemos) para contrapor as queixas dos docentes contra a redução de recursos destinados ao sistema de ensino da capital amapaense em andamento após a promulgação do decreto 3.184, em vigor há 15 dias.
Conforme a reportagem apurou, seriam professores com contratos na PMM intimados às pressas para ocuparem a pequena escadaria do edifício para abafar as reivindicações, e desmentir as denúncias formuladas pelos manifestantes. 
Semanas atrás, a Prefeitura de Macapá publicou no Diário Oficial do Município um decreto para racionalização e controle de despesas na administração municipal. Segundo alegado por Furlan, a contenção de despesas tem por finalidade manter o equilíbrio fiscal e financeiro das contas públicas, já que o Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, foi reduzido em R$ 17 milhões.
Esse não é o entendimento dos representantes do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap). Para os dirigentes da entidade, o dinheiro para manter a educação “pertence à educação”, e não pode ser reduzido sob o risco de comprometer o futuro de milhares de crianças e adolescentes. Esta foi a base para o movimento de protesto montado em frente à sede provisória da PMM.
Fontes próximas ao executivo municipal confirmaram para o site REGIÃO NORTE NOTÍCIAS que, de modo velado, funcionários com contrato teriam sido ameaçados de demissão sumária se não cumprissem as ordens de assessores próximos ao prefeito para que montassem piquetes em frente ao prédio da PMM, na rua Jovino Dinoá, esquina com a avenida Presidente Vargas, e, com cartazes nas mãos contendo frases do tipo “Furlan, melhor prefeito de Macapá”, contestassem as críticas dos professores.
Um carro-de-som, conhecido por “Mini-Trio Fabuloso”, encomendado de última hora pelo Sinsepeap para se sobrepor às falas dos apoiadores de Antônio Furlan, circulou nas intermediações com o volume máximo denunciando um rombo de R$ 100 mil no caixa-escolar. Ao final, o locutor arremata: “Parem de puxar-saco e vão fiscalizar a escola.” 
Na verdade, Antônio Furlan não somente tirou direitos e está demitindo trabalhadores, como cortou diárias, hora-extras e gratificações, provocando grande revolta entre os servidores municipais, especialmente entre os professores.
Para completar, suspendeu, por tempo indeterminado, a participação do funcionalismo em cursos e treinamentos, colocando em risco o aperfeiçoamento técnico do serviço público da PMM.