Prefeito Furlan promove gastança com ações eleitoreiras e deixa trabalhadores da limpeza urbana sem salários

Por Redação 

 

 

Dívidas crescentes, fome batendo à porta, créditos suspensos. Com salários atrasados, é assim que os funcionários que atuam na limpeza urbana de Macapá estão sobrevivendo. Uma situação de quase falência atribuída à irresponsabilidade do prefeito Antônio Furlan (MDB), que, conforme denúncias formuladas ao portal REGIÃO NORTE NOTÍCIAS, estaria gastando sem controle recursos do tesouro municipal para bancar ações eleitoreiras.
De acordo com especialistas em gestão pública procurados pela reportagem, essa situação é extremamente preocupante, pois afeta diretamente a vida dos trabalhadores que estão lutando para sobreviver em meio a tantas dificuldades. "É inaceitável que recursos públicos estejam sendo desviados para interesses políticos e eleitoreiros, enquanto os funcionários da limpeza urbana estão passando por necessidades básicas como alimentação e pagamento de contas", questionam eles, unissonantes.
No entendimento desses dois administradores, ouvidos em off pelo RNN, é fundamental que as denúncias sejam investigadas e que medidas sejam tomadas para garantir a transparência e o correto uso dos recursos públicos. "Os trabalhadores merecem respeito e dignidade, e não podem ser prejudicados pela irresponsabilidade de gestores que priorizam seus interesses pessoais em detrimento do bem-estar da população. É preciso cobrar e responsabilizar os envolvidos por essas práticas condenáveis."
Há dois dias, os trabalhadores decidiram paralisar as atividades para sensibilizar o prefeito sobre a gravidade do momento vivido por eles. E embora tenham tentado falar com Antônio Furlan, ou com algum representante da PMM indicado por ele, não obtiveram respostas às solicitações protocoladas na Prefeitura de Macapá. Este posicionamento, segundo avaliaram, caracteriza o menosprezo do gestor às questões sociais e financeiras dos servidores públicos da capital amapaense.  
Para os especialistas, a falta de diálogo e de resposta por parte do prefeito e de sua equipe demonstra uma total falta de comprometimento com os problemas enfrentados pelos trabalhadores. "A paralisação é uma forma legítima de chamar a atenção para suas demandas e é preocupante que não tenham sido ouvidos até o momento", assinalam. Também discorreram sobre a importância do diálogo. "É essencial haver um canal aberto de comunicação entre os servidores públicos e a administração municipal para que as questões sociais e financeiras sejam tratadas com a seriedade e urgência que merecem. Espera-se que o prefeito reconsidere sua postura e esteja disposto a dialogar e encontrar soluções para as demandas dos trabalhadores da limpeza urbana", recomendam.