Transparência ZERO: passada a primeira semana de janeiro Furlan não prestou contas dos gastos milionários das festas de final de ano
Por Redação
Quase 15 dias após o encerramento das festas de fim de ano em Macapá e o prefeito Antônio Furlan (MDB) ainda não prestou contas do quanto ele utilizou do tesouro municipal para financiar a montagem da estrutura na praça Jacy Barata Jucá, tampouco informou o montante para pagamento de caches dos artistas contratados para animar o rega-bofe no logradouro público.
O silêncio tem suscitado suspeitas de que o prefeito macapaense está escondendo as cifras milionárias, certamente sacadas da conta bancária da Prefeitura de Macapá, para bancar as festanças no decorrer de dezembro passado.
Essa seria, segundo especialistas em finanças públicas consultados pela reportagem do portal, a razão para que Furlan ainda não tenha divulgado a prestação de contas dos gastos feitos no período, segundo recomenda a Lei 8.429/92.
"A transparência na gestão dos recursos públicos é fundamental para garantir a lisura e a legalidade das ações do gestor público, e qualquer descumprimento das normas estabelecidas pode resultar em sanções legais. Portanto, é importante que Furlan cumpra com suas obrigações legais e apresente de forma transparente e detalhada as informações sobre os gastos realizados durante o fim do ano", assinalam.
Eles também observaram que o descumprimento do Artigo 11 da Lei 8.429/92 pode configurar crime de Improbidade Administrativa. Um delito que o emedebista vem cometendo com surpreendente recorrência ao manter sempre desatualizado o Portal da Transparência da Prefeitura de Macapá.
Esse descumprimento é extremamente grave, advertiram, pois demonstra uma falta de transparência e compromisso com a gestão pública. O fato do Portal da Transparência da Prefeitura de Macapá estar sempre desatualizado pode indicar que o emedebista está agindo de forma deliberada para ocultar informações importantes sobre a administração municipal.
"Além disso, a recorrência desse comportamento por parte do político evidencia uma postura negligente e irresponsável em relação ao uso dos recursos públicos e à prestação de contas à população. A falta de transparência na gestão pública pode abrir espaço para práticas corruptas e prejudicar o desenvolvimento e bem-estar da sociedade como um todo", acrescentaram.