Governador Clécio Luís: 'Queremos o direito ao desenvolvimento. É hora de garantir não só a floresta em pé, mas também a dignidade para os amapaenses'

Por Redação 

"Queremos o direito ao desenvolvimento. É hora de garantir não só a floresta em pé, mas também a dignidade para os amapaenses. Não podemos mais aceitar que a defesa da sustentabilidade conviva com uma realidade insustentável". Com base nessa premissa, o governador Clécio Luís (SD) enfatizou a preparação do Amapá para o futuro de ascensão econômica com a exploração do petróleo na Margem Equatorial.

Essa declaração foi feita durante o Seminário da Margem Equatorial, realizado em Brasília, onde ele foi um dos principais palestrantes. O encontro reuniu autoridades e especialistas para debater a possibilidade de explorar petróleo e gás em regiões delicadas do litoral do Brasil. "O Amapá não pretende ser apenas um local de preservação, mas um modelo de como é viável aspirar ao avanço social e econômico, mantendo simultaneamente a responsabilidade ambiental.  Desejamos que o mundo saiba que sob cada copa de árvore existe uma família repleta de sonhos", assinalou ele.
Na abertura do evento, Clécio Luís ressaltou que os amapaenses têm profundo conhecimento sobre preservação ambiental. Essa foi uma mensagem clara para quem tenta barrar o projeto usando argumentos ecológicos. Ele também destacou que o Amapá é o Estado mais preservado do Brasil, com 97% de sua vegetação primária preservada e 73,5% do seu território protegido.
Durante o seminário, Clécio também enfatizou a importância da parceria entre o governo Federal, o Amapá e a Petrobras. Ele ressaltou que cada um tem seu papel: o governo federal cuida da soberania energética, o Amapá se responsabiliza pela proteção do meio ambiente e a Petrobras traz a expertise necessária para atuar em áreas sensíveis.  
Antes de concluir, o governador amapaense ressaltou que desde sua posse, em 1º de janeiro de 2023, o compromisso de seu governo com o desenvolvimento sustentável e a diversificação da matriz energética se manteve inalterado.
Segundo afirmou, o uso do petróleo pode ser um meio de financiar projetos que favoreçam a população do Amapá e assegurem a preservação do meio ambiente. "O estado tem uma matriz 100% sustentável, e além de contar com um Atlas Solar, está perto de lançar o Atlas Eólico", anunciou ele.