Denúncia grave: Gastança de Furlan pode fazer milhares de crianças ficarem sem merenda escolar
Por Redação
O líder do bloco parlamentar “Aliados do Povo”, vereador Pedro DaLua, recebeu mais uma denúncia acerca da precária condição das escolas municipais de Macapá. Em relato de diretores, manter o ano letivo de 2023 até meados de janeiro de 2024, como consta no calendário escolar da Secretaria Municipal de Educação (Semed), será uma tarefa quase impossível.
É que a maioria das escolas está em atraso com fornecedores de merenda escolar e materiais de manutenção (como itens de limpeza e de uso administrativo, como papel). Algumas escolas estão sem internet e até sem papel para impressão de documentos administrativos e declarações escolares.
Um diretor que preferiu não se identificar, por meio de WhatsApp, desabafou ao vereador: “Sobre o recurso da merenda e manutenção, estamos necessitando para honrar os nossos compromissos com os fornecedores que nos atenderam durante o ano letivo. Precisamos de um olhar especial da Semed para que possamos garantir qualidade de trabalho”, relatou.
Outro professor, foi mais direto: “A Educação municipal está um caos. Basta olhar os índices de aproveitamento nas avaliações do MEC. Além da política de perseguição dos professores que não rezam na cartilha do prefeito e da secretária, as escolas estão sem merenda escolar e servindo suco com bolacha pros alunos”.
Mesmo no recesso parlamentar, DaLua prometeu remeter as denúncias à Promotoria da Educação para apuração. Em outubro deste ano, a Prefeitura de Macapá recebeu um aporte de R$ 100 milhões de um empréstimo junto ao Banco do Brasil, autorizado pela Câmara. Este mês, novo empréstimo, no mesmo valor, foi autorizado pelos vereadores. No caso dos recursos da merenda escolar, trata-se de verba federal, o que não justifica atrasos com fornecedores.