Com muita pressão dos Vereadores Dalua e Claudiomar Rosa, Prefeito Furlan depois de 2 anos desenterra UBS Fluvial para funcionamento

Com muita pressão dos Vereadores Dalua e Claudiomar Rosa, Prefeito Furlan depois de 2 anos desenterra UBS Fluvial para funcionamento

Por Redação

 

 

O drama social e econômico vivido pela população do Arquipélago do Bailique ganhou visibilidade no programa Globo Repórter, da TV Globo, transmitido para todo o Brasil na noite de 18 de abril. Com apenas uma unidade básica de saúde atendendo 52 ilhas, e sem transporte regular para transferência dos doentes à Macapá, o nível de mortalidade dos ilhéus, principalmente de crianças entre 0 e 6 anos, entrou em espiral crescente nos últimos 24 meses, quando a Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF), uma iniciativa do então prefeito Clécio Luís, foi abandonada no Igarapé da Fortaleza, em Santana, a 21 quilômetros da capital amapaense.

Desde 2021, quando o ex-deputado estadual Antônio Furlan assumiu a Prefeitura de Macapá, a embarcação foi retirada de rota e conduzida para o município vizinho, onde ficou ancorada para obras de reforma e ampliação. Pelo menos, esta foi a justificativa oficial divulgada no arquipélago e demais localidades ribeirinhas do Estado.

Até quinta-feira, 20, poucos conheciam o paradeiro da UBS Fluvial. Com a repercussão do Globo Repórter no Amapá, muitos começaram a questionar o prefeito Furlan sobre a localização da unidade básica.

Furlan não se manifestou sobre o assunto.

Diante do impasse, e para dirimir a questão, os vereadores Claudiomar Rosa (Avante) e Pedro Dalua (PSC) fizeram minucioso levantamento até descobrirem o local exato onde o barco fora atracado. "Finalmente, o encontramos. Já deveria estar atendendo as comunidades mais distantes; infelizmente, continua parado, mesmo depois de ter sido reinaugurado", comenta ele em vídeo veiculado no Instagram e Facebook.

Com informações repassadas ao seu gabinete, na Câmara de Macapá, Rosa e Dalua encontraram a UBSF fundeada ao lado de uma estiva em péssimo estado, rodeada por outros barcos menores.

A embarcação custou, à época (2019), quase R$ 2 milhões. Na ocasião, Clécio Luís contou com a articulação da bancada federal, por intermédio dos senadores Randolfe Rodrigues (REDE) e Davi Alcolumbre (União Brasil), e do então deputado federal André Abdon. 

Com esse recurso, a PMM pôde equipar a UBSF e dotá-la com espaço para consultórios, farmácia, laboratório e banheiros.

E mesmo tendo sido recentemente reinaugurada pelo prefeito Antônio Furlan, a UBSF foi largada num braço de rio. "Um descaso com as comunidades que dependem dessa UBS para um acesso mínimo à saúde", denuncia Rosa.

 

Antes de fechar essa matéria recebemos a nóticia que a UBS Fluvial não se encontra mais ancorada no Igarapé da Fortaleza e que vai voltar a funcionar, vamos aguardar o desenrolar dessa hostória.