Vereadores Dalua e Claudiomar Rosa se unem a causa dos caçambeiros e lutam para manter dezenas de empregos que Furlan acabou

Vereadores Dalua e Claudiomar Rosa se unem a causa dos caçambeiros e lutam para manter dezenas de empregos que Furlan acabou

Por Redação

 

 

A recente demissão em massa de prestadores de serviço do setor de transportadores de cargas promovida após decisão do prefeito Antônio Furlan (Podemos) suspender, unilateralmente, os contratos com as empresas transportadoras de cargas leves e pesadas de Macapá mandou para a rua da amargura dezenas de profissionais que ficaram sem suas rendas e, como consequência, impossibilitados de garantir o sustento de suas famílias.

Repentinamente desempregados quase às vésperas do fim de ano, os trabalhadores se viram ameaçados pela indigência patrocinada por medida arbitrária do executivo municipal, segundo denúncias formuladas em audiência pública realizada na manhã de sexta-feira, 22, no plenário da Câmara de Macapá, resultado de requerimento apresentado pelos vereadores Pedro Dalua e  Claudiomar Rosa, aprovado por maioria simples.

Conforme o presidente da Cooperativa CopeCarga, Jádson Freitas, o trabalho exercido pelos transportadores atravessa consecutivos mandatos na Prefeitura de Macapá e nunca tinha sido atingido tão duramente quando o foi nas últimas semanas, e justamente por um mandatário que obteve expressivo apoio da categoria durante as eleições de 2020.

Para o dirigente, Antônio Furlan é o estereótipo da decepção.

Mais conhecidos como caçambeiros, há mais de 30 anos atuam na distribuição de asfalto e aterro para pavimentação e asfaltamento de ruas e avenidas, na coleta do lixo urbano dentro da capital amapaense, entre outras atividades. No começo de setembro souberam, por meio de comunicado assinado por Antônio Furlan, que não pertenciam mais aos quadros de prestadores de serviço da PMM.

Em outras palavras, tinham sido chutados pelo gestor macapaense sem qualquer justificativa.

A medida desumana do prefeito Furlan incomodou, sobremodo, os vereadores Pedro Dalua e Claudiomar Rosa. No entendimento dos parlamentares, nenhum trabalhador merece tratamento tão impiedoso quanto o que ele, prefeito, destinou aos caçambeiros quando interrompeu, de modo autoritário, o contrato com as empresas transportadores de cargas.   

"O objetivo maior dessa audiência foi sensibilizar o prefeito de Macapá para anular a suspensão desses contratos. Vamos continuar buscando um diálogo com a Prefeitura", assinala eles.

Em seus discursos, no plenário da CMM, Pedro Dalua e Claudiomar Rosa lembraram que na campanha de 2020 o então candidato Antônio Furlan prometeu criar milhares de empregos logo no primeiro ano de seu mandato. “Vejam que contradição. O prefeito prometeu 80 mil empregos durante a campanha eleitoral dele, mas, agora, de uma canetada só, demitiu 150 trabalhadores”, lamentou Dalua e Claudiomar.