Rayssa Furlan reconhece incapacidade ao recusar convite para entrevistas com candidatos ao Senado

Rayssa Furlan reconhece incapacidade ao recusar convite para entrevistas com candidatos ao Senado

Por Richard Duarte

 

Candidata ao Senado pelo MDB, Rayssa Furlan surpreendeu os eleitores amapaenses ao anunciar que não participaria das entrevistas com os postulantes à Câmara Alta realizadas pela TV Amapá (Rede Amazônica), e pelo Portal G1.
A desistência foi comunicada pela assessoria dela, após deliberações internas com os coordenadores de campanha.
A ex-secretária de Mobilização e Participação Popular de Macapá, e mulher do prefeito Antônio Furlan (Cidadania), foi aconselhada a recusar o convite porque teriam concluído que a candidata não estaria preparada para preencher o tempo de 20 minutos, espaço reservado no Bom dia Amapá, telejornal matutino apresentado pelo jornalista Willian Amanajás, para sabatina dos cinco candidatos ao Senado melhor pontuados na pesquisa Ipec divulgada na quarta-feira, 24 de agosto.
Na análise de seus assessores mais próximos, a postulante emedebista ao Senado poderia se equivocar em alguma resposta e colocar em risco o árduo trabalho de reconstrução de imagem minuciosamente elaborada por seus marqueteiros.
Ou seja, a longa entrevista poderia comprometer a campanha devido a respostas embaraçosas que revelariam seu total desconhecimento sobre assuntos pertinentes ao desenvolvimento social e econômico do Amapá, e às necessidades prementes da população. 
Os temores dos marqueteiros de Rayssa começaram no dia 16 de agosto, após participação dela em um programa matinal promovido por emissora de rádio de Macapá. 
A mulher do prefeito Furlan, e estreante na política partidária, abriu a roda de entrevistas com os candidatos ao Senado Federal.
O fraco desempenho dela, com respostas contraditórias e equivocadas, quase implode o projeto político familiar acalentado pelo chefe do executivo municipal. Não transmitiu segurança, tampouco conhecimento dos problemas infraestruturais em espiral crescente no Estado.
Deu algumas respostas vagas e em outras deixou às escâncaras a inexperiência, o que levou os ouvintes à conclusão de que a primeira-dama de Macapá de fato não está preparada para o exercício de cargo tão relevante.
A ausência dela da série de entrevistas promovida pela TV Amapá reforçou essa ideia. E parece que ela mesmo reconheceu essa incapacidade ao ausentar-se do debate no canal aberto de televisão.