Vereador DaLua analisa o DNA da traição no genoma do prefeito Furlan
Por Redação
Em 2020, a eleição do então deputado estadual Antônio Furlan para prefeito de Macapá pelo partido Cidadania despertou grandes expectativas e esperanças entre seus principais apoiadores. Eleito com a ajuda dessas importantes lideranças políticas, suas ações subsequentes fizeram com que esses colaboradores se sentissem traídos e desiludidos, a exemplo do clã Capiberibe, da ex-deputada federal Patrícia Ferraz, do pastor Guaracy Júnior (PSL) e do ex-candidato a deputado federal em 2022, Cirilo Fernandes.
A análise é do vereador Pedro DaLua (PSC), recentemente apresentada durante programa de rádio em Macapá. Conforme observou, o PSB do ex-senador João Alberto Capiberibe está deixando a gestão controversa de Furlan para aventurar-se numa candidatura própria para a Prefeitura nas eleições de 2024. E aposta que o ex-deputado federal Camilo Capiberibe deve encabeçar a chapa socialista numa disputa direta pelo Palácio Laurindo Banha.
O social-cristão também acredita que a dentista Patrícia Ferraz deve entrar na competição eleitoral pelo executivo macapaense, confrontando Antônio Furlan, filiado ao Podemos, ainda no primeiro turno das municipais vindouras. "Será interessante observar se Patrícia conseguirá se posicionar com sucesso como forte candidata nas próximas eleições para prefeito", ponderou.
Referindo-se a Guaracy Júnior, candidato ao governo do Amapá em 2022 pela Coligação "Destrava Amapá", DaLua o considerou "uma incógnita". No entendimento do vereador, parece que algo com relativa gravidade aconteceu que acabou resultando nesse rompimento, diz ele, referindo-se à rotura entre prefeito de Macapá e pastor evangélico. Na verdade, segundo DaLua, Guaracy deve ter se sentido magoado e decepcionado após perceber o iscariotismo político de Antônio Furlan.
"Embora não tenhamos todos os detalhes, é evidente que a rotura entre Furlan e Guaracy foi tensa, possivelmente devido a interesses pessoais conflitantes ou divergências político-ideológicas", deduz o vereador.
Sobre Cirilo Fernandes, Pedro DaLua não mediu palavras quando o rotulou de “fisiologista” e o acusou de negociar princípios para ganho pessoal na garantia de cargos na Prefeitura de Macapá. O social-cristão afirma que Fernandes comprometeu a sua integridade ao envolver-se em táticas duvidosas apenas para se manter no poder. Embora não esteja claro exatamente o que motivou esta acusação, tais declarações certamente acrescentam combustível ao já caótico momento político local.
Segundo Pedro DaLua, é evidente que Antônio Furlan possui "DNA de traidor" pois vem demonstrando desrespeito pelas necessidades e aspirações daqueles que inicialmente o ajudaram a se eleger em 2020. "Estas traições são particularmente dolorosas para quem o apoiou firmemente, investindo tempo, energia e confiança em sua suposta liderança. É lamentável que o prefeito de Macapá tenha se desviado do que foi inicialmente prometido, deixando um rastro de desapontamentos e incertezas sobre o compromisso com quem depositou nele a sua fé durante o processo eleitoral de três anos atrás", alfinetou DaLua.