Por culpa do Prefeito Furlan, população de Macapá acumula prejuízos com a falta de ônibus na cidade

Por Redação 

 

Bairros populosos sem transporte público. Paradas de ônibus lotadas. População contabilizando prejuízos profissionais e financeiros. Esta é a realidade vivida por metade dos habitantes de Macapá por conta da decisão equivocada do prefeito Antônio Furlan (Podemos) em promover ampla intervenção nas empresas Capital Morena e Amazontur. 

Desde setembro, a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) ocupa as dependências das duas firmas "para averiguação de denúncias" sobre desvios de veículos para outro Estado, segundo alegações do gestor municipal.

Na ocasião, Antônio Furlan e o presidente da CTMac, Paulo Barros, garantiram que os ônibus circulariam normalmente, cumprindo os mesmos itinerários.

Quase duas semanas depois, a promessa ainda não foi cumprida. Nem os empresários puderam voltar a dirigir seus respectivos negócios, ou seja, a retomada da administração da Capital Morena e Amazontur, tampouco a Prefeitura de Macapá cumpriu a promessa de manter a regularidade do transporte de passageiros.

 

Drama popular

Desde a intervenção de Antônio Furlan na Capital Morena e Amazontur, a situação do transporte público em Macapá entrou em declínio quase irreversível. Longas horas de espera nas paradas, falta de abrigos, rotas alteradas, horários descumpridos e veículos lotados.

Essas são as principais queixas dos usuários de ônibus da maioria das comunidades na capital amapaense.

A maioria dos veículos das duas empresas interditadas pela PMM faz rotas que incluem a Zona Norte da capital amapaense. Somente no Conjunto Macapaba, cerca de 30 mil moradores deixaram de ser atendidos pela Amazontur.

Pela disposição do alcaide macapaense em fazer cumprir a determinação de manter o estado de intervenção por 90 dias, o drama dos munícipes governados por ele deve perdurar até dezembro.