Governador Clécio assina ordem de serviço para construção do primeiro Centro de Radioterapia do Amapá

Redação

O governador Clécio Luís (Solidariedade), celebrou seus 51 anos de vida, comemorados no sábado, 8 de abril, percorrendo as obras em andamento no setor da saúde pública no Amapá. Logo cedo, desembarcou no bairro Infraero II, atrás do Instituto de Prevenção Hospital de Amor, em Macapá, onde ocorreu a solenidade de assinatura da ordem de serviço para início das obras do primeiro Centro de Radioterapia. O evento teve a participação da secretária da Saúde, Silvana Vedovelli, demais autoridades e convidados. 
A proposta é melhorar a cobertura das demandas para tratamento do câncer no Amapá. Para esse objetivo, serão investidos R$ 16,3 milhões, recurso articulado pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil).

O centro será ligado ao Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), que mantém a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) com atendimentos clínicos, cirurgia e quimioterapia.
Clécio Luís assinalou que com a medida, o paciente, que antes era obrigado a sair do estado em busca de atendimento radioterápico, em breve poderá fazer o tratamento na capital amapaense, e amparado pela família, sobremodo importante para aliviar os sintomas da doença.
Com o Centro de Radioterapia do Amapá em funcionamento, dotado com equipamentos de alta tecnologia, produzidos no Vale do Silício, nos Estados Unidos, os pacientes terão atendimentos de combate ao câncer de cabeça e pescoço, neurologia, gastroenterologia, coloproctologia e ginecologia.    
Para o governador amapaense, autorizar o começo das obras do centro ganha dimensões históricas pelo significado que tem para a saúde pública no estado. "Hoje, uma das maiores demandas dos TFD's [Tratamentos Fora de Domicílio] são os pacientes oncológicos, que fazem a quimioterapia no Amapá, mas, não conseguem fazer a radiologia. Por isso, são obrigados a se deslocar para outros estados, hospedar-se na casa de amigos, parentes, hotéis... Bom, enfim, ficar de favor, às vezes, para poder se tratar. Com esta obra, de extrema complexidade, com custos inicialmente estimados em R$ 16,3 milhões, quase R$ 4,5 milhões só em equipamentos, fruto de articulação do senador Davi [Alcolumbre], em Brasília, com contrapartida do governo do Estado, essas pessoas não precisarão mais passar por esses contratempos."