Amapá contraria tendência nacional e vê desemprego cair enquanto outros estados enfrentam aumento, diz IBGE
Por Redação
O governador Clécio Luís (SD) amanheceu a segunda-feira, 20 de maio, comemorando um feito histórico para a economia amapaense. Segundo dados da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amapá é o único estado das 27 unidades federativas com menos desempregados, passando de 14,2% no quarto trimestre de 2023 para 10,9% no primeiro trimestre de 2024.
"Esse resultado positivo é fruto de políticas públicas eficientes implementadas pelo governo estadual, que visam estimular a geração de empregos e o crescimento econômico. O governador Clécio Luís tem se dedicado a promover um ambiente favorável aos negócios e ao investimento no Amapá, o que tem contribuído para a redução do desemprego e para a melhoria da qualidade de vida da população. Essa conquista histórica demonstra que, com planejamento e comprometimento, é possível transformar a realidade socioeconômica de um estado", esclareceu o economista Delano Álvares.
Conforme a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, este resultado foi influenciado por movimentos sazonais averiguados nos primeiros trimestres de cada ano, caracterizados por aumento na procura por emprego, além de dispensa de trabalhadores temporários contratados pelo comércio e por alguns serviços para o Natal e período de férias. "A taxa de desocupação manteve-se estatisticamente estável, ou seja, com variações dentro da margem de erro da pesquisa em outras 18 Unidades da Federação. Houve queda significativa apenas no Amapá", assinala.
No Brasil todo, a taxa de desemprego atingiu 7,9% no primeiro trimestre de 2024, apresentando um incremento de 0,5 ponto percentual comparado ao quarto trimestre de 2023, quando estava em 7,4%. Contudo, houve uma redução de 0,9 ponto percentual em relação ao período homólogo, que registrava 8,8%.
Quanto ao trimestre anterior, a taxa de desemprego aumentou em oito dos 27 estados, permanecendo estável em 18 deles e diminuindo somente em um, no Amapá. Apesar disso, a Bahia (14%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%) apresentaram as maiores taxas de desemprego. Houve queda em Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).
No início de 2024, a porcentagem de subutilização da mão de obra (que inclui pessoas desempregadas, sub ocupadas devido à falta de horas trabalhadas e aquelas potencialmente na força de trabalho em relação ao total de pessoas empregadas) atingiu 17,9%. O estado do Piauí registrou a maior taxa, atingindo 37,1%, seguido pela Bahia, com 32,1%, e Alagoas, com 29,4%. Já os menores índices foram observados em Santa Catarina, com 6,9%, Rondônia, com 8,0%, e Mato Grosso, com 10,3%.
Com informações da Ascom/ IBGE-BR