Usina de asfalto de Macapá está apodrecendo por incompetência de Antônio Furlan

Usina de asfalto de Macapá está apodrecendo por incompetência de Antônio Furlan

Por Redação 

 

 

O abandono do Departamento da Usina Asfáltica de Macapá, usada na fabricação de massa para pavimentação de ruas e avenidas, virou o principal assunto nas redes sociais após o site REGIÃO NORTE NOTÍCIAS denunciar a negligência do prefeito Antônio Furlan (Podemos) na gestão do executivo municipal. Mantida com tributos pagos pelos munícipes, a imensa infraestrutura está apodrecendo ao relento, incluindo veículos, tanques enferrujados, prédios em ruínas, cabines e painéis de controle (equipamentos eletrônicos) usados na produção do Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) e da Areia e Asfalto Usinado a Quente (AAUQ) depredados.

Por onde se olha no que antes era um órgão público imprescindível para a manutenção urbana da capital amapaense (mais especificamente durante os dois mandatos do ex-prefeito de Macapá, Clécio Luís, de 2012 a 2016, e de 2017 a 2020), só se enxerga escombros. Desde janeiro de 2021, quando Antônio Furlan tomou posse, o Departamento da Usina Asfáltica começou a entrar em decadência.

Nomeado por Furlan para o cargo de provimento em comissão como diretor da Usina de Asfalto do Município de Macapá, Leonardo da Costa Mendes vem se esquivando da Imprensa para evitar declarações que possam comprometer seu chefe sobre a situação atual do setor. É até compreensível. O burocrata não saberia explicar o que levou o prefeito de Macapá à decisão criminosa de abandonar tanques com capacidade para 40 toneladas, misturadores, secadores, silos de agregados, filtros de mangas, usinas de asfalto móveis. Equipamentos caríssimos, que custaram milhões de reais, dinheiro extraído, à força de fórceps, dos bolsos de contribuintes insatisfeitos com os rumos da controversa gestão.

No Palácio Laurindo Banha, sede do executivo municipal de Macapá, a recomendação expressa é uma só: ninguém fala nada sobre a usina de mistura quente de asfalto que já virou sucata. Também não saberiam explicar porque o prefeito Antônio Furlan deixou que virassem ferro-velho equipamentos como compactador individual, rolo liso de acabamento, espalhadeira e basculantes para transportes, entre outros.

Por duas vezes, a reportagem do site REGIÃO NORTE NOTÍCIAS procurou o diretor do Departamento da Usina Asfáltica, Leonardo Mendes. Não houve retorno. Nenhuma informação da Prefeitura sobre o paradeiro do estatutário. Enquanto Antônio Furlan e demais apaniguados evitam qualquer comentário em relação à usina, a imensa área onde antes abrigava aproximadamente 40 funcionários continua mais parecida com cenários apocalípticos do filme O Livro de Eli.

Provoca assombro ver painéis elétricos e eletrônicos quebrados, documentos jogados ao chão, veículos espalhados como se atingidos por mísseis nucleares, tanques carcomidos, cercados por touceiras de mato, rachaduras ao redor de suportes de sustentação de correias transportadoras. Macapá não tem mais produção própria de asfalto. O que está sendo feito decorre de contrato com empresa que usa seus equipamentos e a sua técnica para o lançamento do asfalto