Margem Equatorial: Davi, Clécio e Randolfe se reúnem com presidente da Petrobras na luta por pesquisa sobre exploração de petróleo

Margem Equatorial: Davi, Clécio e Randolfe se reúnem com presidente da Petrobras na luta  por pesquisa sobre exploração de petróleo

Por Redação 

 

 

_Aos lideres amapaenses, Magda Chambriard garantiu que a empresa está empenhando todos os seus esforços na margem equatorial do Amapá_

 

Após encontro com a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, na tarde desta sexta-feira (1º), na sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), coordenador da bancada federal, disse estar otimista de que o Amapá conseguirá a autorização necessária para iniciar a pesquisa sobre exploração de petróleo na região. Acompanhado do governador amapaense Clécio Luís; e do líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (AP); Alcolumbre disse que a possibilidade de pesquisar a exploração do petróleo no Amapá é mais do que um direito do país, mas também descoberta de riquezas, geração de emprego e renda e mais qualidade de vida para a população. 

 

“Foi uma reunião muito importante e proveitosa uma vez que a Petrobras entende a importância da possibilidade de pesquisarmos a exploração de petróleo; uma riqueza que é do povo brasileiro e que precisa ser revestida em emprego, geração de renda e melhor qualidade de vida. Para nós, amapaenses, é um sonho termos essa pesquisa e a exploração e transformar todo esse benefício para a sociedade”, afirmou Davi. 

 

A declaração do senador foi dada na semana em que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) indeferiu o pedido para exploração de Petróleo e solicitou mais informações da Petrobras. A primeira negativa foi em maio de 2023. Desde então, Davi tem articulado pessoalmente para que o estado consiga a liberação do estudo já que, hoje, existe a possibilidade de uma nova fronteira exploratória para petróleo e gás no Brasil por meio da região de águas ultraprofundas da Margem Equatorial Brasileira - desde o Amapá, passando pelo Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, até o Rio Grande do Norte. 

 

“Estamos animados, porque a Petrobras está firme, a bancada federal do Amapá está firme no Senado da República, o governador está confiante e, juntos, vamos conseguir transformar os sonhos em realidade para o amapaense e para o povo do Brasil”, frisou Alcolumbre. A Petrobras - que acredita ser possível realizar a Avaliação Pré-Operacional (APO) para a obtenção da licença - só está no aguardo da autorização do Ibama para iniciar a perfuração de teste a cerca de 540 quilômetros da costa amapaense. 

 

A empresa afirma ainda possuir uma estrutura de cem profissionais para atuar na proteção animal e a preservação do meio ambiente, além de 12 embarcações exclusivas para a atividade. Também conta com sistemas avançados de contenção de óleo; bloqueio de vazamentos de poços (Capping); estrutura de coordenação e resposta a emergências; resgate e reabilitação de animais em caso de vazamento. “A Petrobras reitera sua total crença e todos os seus esforços na margem equatorial do Amapá. Vamos buscar transformar o potencial do estado em riquezas para a população”, reiterou a presidente da estatal após a reunião.

 

A Margem Equatorial Brasileira é considerada promissora pela similaridade geológica com as bacias sedimentares das Guianas e do Suriname, onde outras empresas anunciaram recentes descobertas importantes de petróleo e gás, sendo que as reservas na Guiana já estão em produção comercial. “Precisamos e vamos nos posicionar fortemente em favor da exploração na Costa do Amapá, que trará para a população benefícios. Essa pesquisa interessa à Petrobras, ao Brasil e ao nosso estado”, destacou o governador Clécio Luiz. 

 

Já o senador Randolfe Rodrigues garantiu que o estado não abrirá mão de seu direito à pesquisa para conhecer seu potencial exploratório. “Não é aceitável que, sob o rótulo de técnica, se expresse uma manifestação política que atenta contra o Amapá, os interesses dos amapaenses e contra a soberania nacional”. Por motivos de agenda, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, não pôde comparecer ao encontro com Chambriard, mas garantiu estar acompanhando de perto essa pauta para o Amapá.