Prefeito Furlan orienta covardemente sua base a votar contra requerimento do Vereador Dalua que garantiria a volta dos vigilantes nas escolas

Prefeito Furlan orienta covardemente sua base a votar contra requerimento do Vereador Dalua que garantiria a volta dos vigilantes nas escolas

Por Redação

 

 

A proposta do vereador Pedro da Lua (PSC) era dotar as escolas públicas de Macapá com seguranças armados, protegendo crianças e adolescentes de eventuais atentados. Pelo menos, era este o conteúdo do requerimento Nº 853/2023, de autoria do social cristão, apresentado na 11ª reunião ordinária da Câmara de Vereadores, e que foi rejeitado durante ação coordenada pelo presidente do legislativo Marcelo Dias (PPS).

Aliado de algibeira do prefeito de Macapá, Antônio Furlan (Cidadania), Dias articulou a rejeição do requerimento de da Lua com outros dez vereadores (Daniel Teodoro-PSOL; Nelson Souza-PSD; Gian do NAE-MDB; João Mendonça-PL; Maraína Martins-Podemos; Caetano Bentes-REDE; Alexandre Azevedo-PP; Zeca Abdon-PP; Carlos Murilo-PSL; Cláudio-DEM), mantendo, dessa forma, a medida anunciada pelo Palácio Laurindo Banha (sede do executivo macapaense), que é usar a Guarda Municipal na segurança das escolas.

O social cristão é contra. E tem o apoio categórico dos vereadores Dudu Tavares (PDT) e Claudiomar Rosa (Avante). Da Lua argumenta que a GM não tem efetivo suficiente para garantir a segurança nas mais de 443 instituições da capital amapaense, entre ensinos infantil, fundamental e médio. "Nós estamos desprotegidos, e a maior prova disso é ouvir o prefeito [Antônio] Furlan dizer que vai colocar guarda municipal nas escolas. O anúncio prova que o prefeito não está confiando na cooperativa de vigias contratada por ele mesmo. E como nós sabemos que a Guarda Municipal não tem efetivo suficiente, apresentei este requerimento para saber a possibilidade da prefeitura debater o certamente de contratação dos vigilantes. Então, em cima disso, queria pedir encaricidamente o apoio da base do prefeito Furlan para aprovação desse requerimento", conclamou da Lua.

A súplica dele foi ignorada. O anúncio da decisão foi feito pelo vereador Alexandre Azevedo. "Indicamos a rejeição deste requerimento", comunicou Azevedo. Aliados de da Lua reagiram, indignados. Dudu Tavares rogou aos céus para que jamais a mídia local noticie a morte de uma criança vítima de algum lunático. "Que Deus nos livre. Mas, se isso acontecer, vou lembrar muito desse requerimento rejeitado", disse.

Claudiomar Rosa não poupou críticas aos aliados do prefeito de Macapá, por isso reservou o petardo mais letal para o principal gabinete da PMM. "Que orientação é essa que o [prefeito Antônio] Furlan dá para sua base?! É simplesmente absurda. Eu não consigo compreender", desabafou em tom de revolta.

"O que vai acontecer agora? Estamos mandando um recado de que nem Câmara e nem Prefeitura estão preocupadas com a segurança de nossos alunos nas escolas municipais. Que não estão querendo a volta da vigilância armada, porque, lembremos disso, também são pais de família que há muito tempo estão desempregados", lamentou da Lua, ao fim da reunião.