Líder do Gabinete do Ódio de Furlan: Diego Santos, secretário de comunicação da PMM é quem vem orquestrando todos os ataques de Fakes News ao governador Clécio Luís e seus aliados.
Por Redação
No comecinho de 1933, durante o governo do então presidente Paul von Hindenburgo na Alemanha pré-nazista, o doutor em Filosofia Paul Joseph Goebbels tornou-se ministro da Propaganda por indicação expressa do chanceler Adolf Hitler. Dois meses depois, como primeira medida de sua gestão, criou uma campanha com o intuito de queimar livros “subversivos” ou que representassem ideologias opostas ao nazismo. As obras, de autores alemães ou estrangeiros, foram recolhidas pelo governo e queimadas em praça pública, em meio a multidões.
Finalzinho de 2024, no extremo norte do Brasil o prefeito de Macapá, Antônio Furlan (MDB), reconduz ao posto de secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Macapá (PMM/Semcom) o publicitário Diego Cesar dos Santos Silva Trajano, anteriormente exonerado do cargo por suspeita de envolvimento em ações típicas de gangterismo político praticadas contra supostos adversários de seu chefe, entre os quais aparece, em destaque, o governador do Amapá, Clécio Luís (SD).
O que aproxima Diego Santos do famoso figurão nazista são as semelhanças nos métodos heterodoxos empregados para achincalhar os opositores. No início, cria uma mentira, a primeira premissa (esses livros são "subversivos"); depois, converte-a em verdade absoluta, a segunda premissa (precisam ser destruídos). É como o silogismo aristotélico: todos os homens são venais. Antônio Furlan é homem. Logo, Antônio Furlan é venal.
Assim como seu alter-ego nazista, Santos acredita na mentira dita mil vezes como argamassa de uma verdade inventada, o que permite refletir acerca do papel das fakes news ou hoax (termos ingleses para notícias falsas) na sociedade. Tanto que desde novembro passado, imediatamente após reassumir o cargo na PMM, tem-se dedicado a produzir fakes news para disseminá-las em redes sociais alinhadas às diretrizes enviesadas do prefeito macapaense, o mentor por trás dos ataques contra o governo estadual.
Em 9 de novembro, dois dias após a posse, Diego Santos foi convocado por Furlan para uma reunião reservada no Palácio Laurindo Banha, sede da PMM. Na pauta do encontro, a remontagem de uma espécie de "gabinete do ódio" com vistas à campanha eleitoral de 2026, da qual Furlan pretende participar como candidato ao governo do Estado. Eis aí o principal tema do encontro.
Assim como o famigerado Joseph Goebbels, o Cérbero postado ante os portais do inferno nazista, pronto para cumprir à risca as ordens de seu senhor mefistofélico, Diego Santos cumpre com zelo exacerbado as determinações de seu patrão. Chefiando um pequeno grupo de assessores (redatores e designers gráficos), com ampla liberdade para criar as peças abjetas ou seguir as orientações do prefeito, Diego Santos vem se notabilizando como ilustre marionete nas mãos de Antônio Furlan.