Randolfe Rodrigues reúne com a cúpula da Aneel para tratar dos colapsos no fornecimento de energia elétrica no Amapá
Por Richard Duarte
Randolfe Rodrigues reúne com a cúpula da Aneel para tratar dos colapsos no fornecimento de energia elétrica no Amapá
Quando foi recebido por Sandoval Feitosa, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o senador Randolfe Rodrigues (REDE) transportava em mãos alentado dossiê sobre as quedas constantes de energia no Amapá ocorridas desde o apagão que atingiu o estado em novembro de 2020.
O colapso mais recente durou oito horas e prejudicou Centro, Zonas Sul e Oeste de Macapá. Aproximadamente 300 mil pessoas ficaram sem energia. Eletrodomésticos, principalmente televisores, geladeiras e computadores, foram danificados. Estabelecimentos comerciais ainda contabilizam prejuízos.
Em nota, a distribuidora CEA Equatorial informou que o problema foi gerado por uma falha em um alimentador que afetou a subestação Santa Rita, responsável pelo atendimento das regiões afetadas.
O problema é antigo, e um dos entraves para o pleno desenvolvimento e econômico do Amapá. No apagão de 2020, que durou quase dois meses, esta fragilidade ficou notória nacionalmente. Os 16 municípios amapaenses ficaram às escuras. Houve também prejuízo no fornecimento de água.
Quase 90% da população (cerca de 765 mil pessoas) foram afetadas.
A reunião de quinta-feira, 25 de agosto, entre o senador da REDE com os membros da equipe técnica da Aneel já é o primeiro passo de uma longa caminhada em busca de solução definitiva para os problemas de energia elétrica no Estado. Randolfe solicitou a tomada de medidas urgentes em relação aos problemas no fornecimento e a fiscalização das providências adotadas pela Equatorial Energia.
O cenário é desalentador porque a maioria das cidades amapaenses enfrenta problemas no fornecimento de energia, que afeta o abastecimento de água, a compra e armazenamento de alimentos, serviços de telefonia e internet, entre outros.
“A direção da Aneel nos informou que em novembro haverá uma diligência para checar as providências e esses eventos não voltem a ocorrer. Mas solicitamos a antecipação dessa medida para o mês de outubro, por conta da urgência do caso”, informou o congressista.